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Channel: Anime – Chuva de Nanquim
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One-Punch Man ganhará adaptação em anime no Japão

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opmheaderDetalhes da série devem surgir ainda nesse mês!

Um dos mangás que mais aguardavam uma adaptação em anime finalmente tem sinal aberto para sua série! One-Punch Man, de Yuusuke Murata (o mesmo de Eyeshield 21) ganhará um anime no Japão! Mais detalhes serão revelados ainda esse mês no Anime Japan 2015, mas a confirmação vem na revista Young Jump #15. A série que já passa de 4,5 milhões de unidades vendidas no Japão, conta atualmente com 7 volumes encadernados.

Saitama é um desempregado que um dia acaba salvando uma criança do ataque de um monstro e se lembrando que o seu sonho de criança era ser um super herói. Depois disso ele decidiu treinar todos os dias, e esse treinamento foi tão duro que depois de 3 anos ele percebeu as mudanças no seu corpo. Saitama ficou forte e perdeu todo o cabelo. Ele ficou tão poderoso que nenhum inimigo chega a ser páreo para feri-lo, isso acaba o desmotivando e o deixando com um sentimento de estar vazio por dentro. Se ao menos ele encontrasse alguem que desse uma luta que o deixasse realmente em perigo…

Yuusuke Murata é o responsável pela “adaptação” em mangá de One-Punch Man, criação original do artista ONE, que começou a série como um web manga com o mesmo nome. Hoje, a série é publicada no site da revista Tonari no Young Jump, ao mesmo tempo que sai nos Estados Unidos na edição digital da Shounen Jump. O mangá rapidamente se tornou um sucesso, principalmente pelos constantes livestreams do titio Murata desenhando os capítulos. Pra quem quiser saber mais sobre a série, temos uma resenha AQUI no Chuva de Nanquim.

Detalhes como estúdio, número de episódios e outros, deverão ser revelados em breve!



Um anime feito para incentivar a vida profissional de colegiais japoneses

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turnoverConheça Turnover. Um curta animado para os japoneses prestes a se formar.

Se por aqui o incentivo aos estudos por parte de ações governamentais segue caminhos discutidos, no Japão as empresas passaram a olhar com outros olhos a oportunidade de convencê-los ao mercado de trabalho. Por que não animes? Atualmente os jovens têm se tornado cada vez mais desinteressados em suas carreiras pós-colégio, o que tem preocupado bastante a sociedade japonesa.

A companhia de educação Benesse está divulgando um curta animado chamado “Turnover”. A ideia do curta é falar mais da escolha de profissões dos estudantes na vida pós colégio. A personagem principal se chama Chizuru Yamazaki, uma estudante do segundo ano que sempre quis se tornar uma veterinária, mas que ao se mudar para Tokyo começa a perceber as dificuldades para alcançar o seu objetivo – e precisará a ajuda de uma veterna para entender melhor como ela pode progredir em seus estudos. O grande destaque de Turnover fica por conta da dubladora e “garota propaganda”. O estúdio e o projeto conseguiu nada mais que Kana Hanazawa, uma das seiyuus mais famosas da atualidade. Confira o anime:

A música “Funny Bunny”, famosa canção do The Pillows, ganhou uma versão cover na voz de Luna Gomi para o curta animado. Um mangá em 3 partes que expande a história de Chizuru e Shouta também foi distribuído gratuitamente no site da empresa do projeto. Além de Hanazawa, Hiroyuki Kagura interpreta Shouta, Miho Miyagawa faz Sakurai-sensei, Sayaka Senbongi tem o papel de Ai.

Takuma Sakamoto (Tekkonkinkreet) é o diretor, roteirista, e diretor de CGI no Studio 4°C. Manabu Akita dirigiu a animação e é o responsável pelo carácter design. Tooru Hishiyama foi o diretor de arte. Outros nomes como Miyuki Itou, Yasuyuki Konno e Yukihiri Oishi também participaram.


Ranking Oricon de Vendas de Mangás: 9 a 15 de Março

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oricon 9 a 15 headerPromessa assume o topo e Assassination Classroom com grande boost.

Semana marcada por poucos lançamentos no Japão e muitos mangás já presentes na lista da semana passada – que caso você não tenha visto, pode ser conferida AQUI. Além de um novato, Assassination Classroom continua comandando o ranking.

Os mangás grifados em amarelo são os comercializados no Brasil. A fileira “Vendas Total” contabiliza a soma das semanas que o mangá já se encontra no ranking.

oricon9a15Você já ouviu falar de Mahou Tsukai no Yome? Pois é o mangá que se encontra no topo do ranking dessa semana!

Mahou Tsukai 3A última vez que o título apareceu por aqui foi com seu volume anterior em setembro do ano passado, saindo com uma vendagem de 130 mil cópias. Poderia ser considerado pouco para um shounen, já que não é difícil conseguir uma média de 100 mil na demografia, mas a série só teve três volumes lançados até agora. E é com esse terceiro que Mahou Tsukai no Yome conquista o pódio. Com essas vendagens, a história centrada em um cara com uma cabeça de animal e uma garota, não é impossível sonhar com uma adaptação para anime. Além disso, se somarmos as vendas da edição limitada, o volume conseguiu quase 200 mil unidades somente na primeira semana.

Assassination Classroom perdeu apenas uma posição da semana passada para cá, mas seu atual volume está chegando a casa das 600 mil cópias vendidas e ainda conta com o Official Character Book chegando as 100 mil unidades; ele ainda desencadeou as vendas dos volumes 1, 2, 3 e 12 – puxados pelo hype do anime. O volume 13 bateu o recorde de vendas de lançamento da série, vendendo 420 mil cópias; antes o recorde pertencia ao volume 8, que vendeu cerca de 410 mil cópias em seu lançamento. Haikyuu!! também só desceu uma posição no ranking, totalizando quase 550 mil cópias com o volume 15. Ao contrário do ranking passado, a edição especial do mesmo já não aparece mais na lista. Outro mangá da Jump que merece destaque é World Trigger. Pela primeira vez o título ultrapassa as 200 mil cópias e respira um pouco mais aliviado.

LDK 17Tivemos pouquíssimos lançamentos – apenas dez entre os cinquenta títulos – o que colaborou para que vários não decaíssem tanto em suas respectivas posições. Entre alguns desses lançamentos, podemos destacar o volume 17 de L♥︎DK, o único shoujo que entrou para o top 10 dessa semana, e Monster Musume no Iru Nichijou, que ganhará uma adaptação para anime esse ano e que faz um sucesso absurdo nos Estados Unidos. Ainda focando nos dez mais vendidos, é interessante observar que o josei, Kyou wa Kaisha Yasumimasu, continua firme, alcançando a marca de mais de 430 mil exemplares.

Como fã, fico triste por Orange estar acabando, mas ao mesmo tempo me sinto orgulhosa da série estar conseguindo uma vendagem tão boa em sua reta final. Essa semana o mangá passou 260 mil cópias e acredito que ele ainda deve aparecer mais uma semana por aqui, arriscaria duas, mas provavelmente vai ser derrubado pelos próximos lançamentos. Será que ele alcança as 300 mil cópias? Vamos aguardar.

Nesse ranking, mais uma constatação. Apesar de um pouco mais “amarelo” que na última semana, apenas 2 mangás do ranking são publicados no Brasil – Assassination, pela Panini; e Nanatsu no Taizai, pela Editora JBC.


JBC lançará o mangá Terra Formars

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Terra FormarsBaratas invadindo o Brasil.



A JBC acaba de anunciar mais um dos seus títulos em comemoração aos seus 20 anos. Trata-se de Terra Formars, mangá de Sasuga Yu e Tachibana Kenichi serializado desde 2011 na revista seinen Young Jump. Atualmente o título se encontra com 12 volumes e está em andamento. Em 2014, a série ganhou uma adaptação animada pra TV em 12 episódios e 2 OADs que acompanharam os volumes 10 e 11 do mangá. Embora a repercussão não tenha sido como o esperado (muitos acreditavam que a série seria o novo Ataque dos Titãs), o mangá conseguiu um up razoável nas vendas – que já eram muito boas – no Japão.

A história de Terra Formars se passa por volta do ano de 2577, quando os seres humanos, em busca de uma expansão espacial e de um novo lar, decidem preparar uma colonização de Marte. Cientistas mandam para lá criaturas bem conhecidas dos humanos: baratas. A ideia era ter a certeza que tudo em Marte teria o clima perfeito para a adaptação de nossa espécie. Contudo, uma estranha reação fez com que o primeiro ônibus espacial humano que chegou ao local encontrasse com as mesmas baratas mas em terríveis imagens humanoides, com um grande poder de destruição. A missão então vira outra: destruir e matar todas as baratas mutantes. Porém a batalha não será tão fácil quanto esmagá-las com um chinelo.

Mais detalhes serão revelados em breve.


Review 100% Objetivo – Sword Art Online II

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sao iiFinalmente arrumando um dos maiores erros como redator do ChuNan.

Uma quantidade razoável de pessoas estão sempre me criticando na maioria dos meus reviews aqui no site. A maioria dos meus críticos dizem  que coloco muito da minha própria opinião ou que eu não gostei de certa história porque eu não entendi o anime, e por isso eu sou um péssimo redator. Eu entendo completamente esse tipo de pensamento! Na verdade eu nunca gostei da minha maneira de escrever e aos poucos eu tenho tentado mudar o meus estilo, mas parece que ainda não está sendo o bastante.

Então resolvi mudar radicalmente minha escrita. Dessa vez farei um review diferente de tudo que eu já fiz aqui!  Falarei da continuação de Sword Art Online, continuando um post duramente criticado sobre a primeira temporada. Colocarei aqui tudo sobre ele, sem nenhum pensamento pessoal, sem nenhuma emoção que sempre atrapalha, totalmente objetivo e pesquisando tudo sobre o assunto. Isso melhorará a qualidade do texto?  Tornará ele mais útil? Eu não posso falar, já que não darei mais minha opinião.

Sword Art Online II - 01 - Large 12A HISTÓRIA

Kirito, um ano após o incidente com o VRMMO Sword Art Online, recebe uma mensagem de Seijiro Kikuoka, que é um dos responsáveis do governo para os assuntos sobre Realidade Virtual. Seijiro quer que o garoto participe de uma investigação sobre Death Gun, um incidente sobre avatares que morriam no VRMMO Gun Gale Online e que acabavam morrendo também na vida Real. Kirito no início se recusa a enfrentar algo tão perigoso, mas acaba aceitando e entrando novamente em um mundo virtual. Dessa vez o equipamento preferido são armas de fogo e não espadas.

Sword Art Online II - 12 - Large 13CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

Sword Art Online II é um anime produzido em 2014,  pelo estúdio A-1 Pictures, e transmitido no canal Tokyo MX – esse canal é transmitido no Japão. Tokyo é o nome da capital desse país e nós brasileiros escrevemos Tóquio. A história é uma continuação do Sword Art Online e tem um começo e fim, mas também tem um meio. Kirito é considerado o personagem principal por ter mais tempo de tela, mas a história também tem personagens secundários e vilões.

Sword Art Online II é considerado um anime shounen pelas pessoas que consideram isso um gênero, mas muitos consideram que shounen não é um gênero então Sword Art Online II não pode ser considerado um anime shounen. Ele possui cenas de ação em que personagens lutam entre si, com armas de fogo e espadas em um mundo fantasioso, por isso também é considerado um anime de ação e fantasia.

Sword Art Online II - 08 - Large 05Você também pode ler a Light Novel com o mesmo nome. Se quiser.

O anime possui animação e sons. A animação você assiste com os seus olhos e os sons com os seus ouvidos, quando você começa o episódio eles aparecem quase ao mesmo tempo mostrando ao espectador que o anime começou. Também podem ter textos abaixo ou acima, eles são chamados de legendas e podem vir automaticamente com o arquivo ou ter que ir em um outro site para consegui-los, caso precise. As legendas são feitas para serem lidas. Ele possui uma abertura que serve para abrir. E um encerramento que serve para encerrar.

Sword Art Online II - OP2 - Large 05COMENTÁRIOS GERAIS

Se você assistir Sword Art Online II e gostar, então você gostou de Sword Art Online II. Se você assistir Sword Art Online II e não gostar, então você não gostou de Sword Art Online II. Ele possui coisas que podem agradar algumas pessoas, mas pode não agradar para outras pessoas que possuem diferentes ideias sobre oque é agradavel para elas.

Concluindo: Sword Art Online II é um anime.

NOTA GERAL:
Sem nota já que o redator usaria seu julgamento para dar uma nota.

Sword Art Online II - 24 - Large 05

Baseado no texto de Jim Sterling


Mangá Letter Bee chega ao fim no Japão no volume 20

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letter bee finalPróximo volume da série será o último.

Nessa semana tivemos o lançamento do volume 19 de Letter Bee, de Hiroyuki Asada. E junto com a edição ganhamos a confirmação de que o próximo volume da série será o último! O mangá será concluído nos próximos meses na revista Jump Square, da Shueisha – lar de outros mangás como Claymore, Blue Exorcist, Owari no Seraph e outros. Sua publicação começou em 6 de setembro de 2006 na extinta Gekkan Shonen Jump, antes de ser transferido em 2 de novembro de 2007 na Jump Square (curiosamente, Claymore teve o mesmo caminho). Letter Bee, também conhecido como Tegami Bachi, foi adaptado em duas séries anime, de 25 episódios cada, entre 2009 e 2011, pelo estúdio Pierrot.

Tegami Bachi (ou Letter Bees) são mensageiros que entregam cartas importantes e pacotes por toda a terra do eterno crepúsculo, Amber Ground. A história gira em torno de Lag Seeing, um garoto que nasceu no Dia de Flicker, 12 anos atrás, quando o sol feito pelo homem desceu por razões desconhecidas. O mangá segue a sua ambição de se tornar uma Letter Bee e como ele segue o caminho de seu ídolo Gauche Suede, que um dia de repente desapareceu.


Review – The Seven Deadly Sins, de Nakaba Suzuki (Volume 1)

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Review-Nanatsu-no-TaizaiOs sete pecados ou os sete salvadores?

No evento Henshin+ de 2015 a Editora JBC fez o lançamento da edição brasileira de Nanatsu no Taizai – The Seven Deadly Sins, título anunciado na Comic Con Experience em dezembro de 2014. O mangá começou a ser distribuído em bancas no último dia 26 de março em distribuição nacional.

O mangá de Nakaba Suzuki é publicado desde outubro de 2012 na Weekly Shonen Magazine, a mesma de Fairy Tail, e até o momento conta com13 volumes encadernados. A série também possui um anime, de 24 episódios, que encerra sua exibição em 29 de março. É um Shonen bem característico, com diversos elementos de ação, aventura, fantasia, super poderes e com doses de ecchi.

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A HISTÓRIA

Como toda boa aventura de fantasia com heróis de espadas, armaduras e clima medieval deve começar The Seven Deadly Sins começa em uma taverna, a taverna do Chapéu do Javali, de Meliodas, o protagonista da história. Uma taverna curiosa, que surge e desaparece das vilas, trazendo sempre boas bebidas das mais diversas vilas do Reino de Liones e uma péssima comida, que descartada pelos clientes servem de alimentos par Hawk, o porco-propaganda da taverna.

O reino é protegido pela força dos Paladinos, uma ordem de guerreiros sagrados dotados de uma força descomunal, que 10 anos atrás combateram a ameça dos Sete Pecados Capitais, uma ordem de cavaleiros que tentou tomar o poder, e que caçam o bando de criminosos durante todo este tempo.

A situação alegre da taverna muda ao receberem a visita de um cavaleiro em uma armadura enferrujada que espanta todos os clientes da taverna, que pensavam se tratar de um dos Sete Pecados, mas revelou ser uma garota em uma busca justamente atrás dos lendários Sete Pecados Capitais para que salvem o Reino dos Paladinos, que aprisionaram o Rei e tomaram o poder. Na verdade a garota é a princesa Elizabeth e chegar àquela taverna foi uma das melhores coisas que aconteceu à ela, já que sua busca pelos Sete Pecados a levou até Meliodas, um dos Sete Pecados.

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CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

Inicialmente a história de The Seven Deadly Sins começa bem descompromissada, com ares de comédia com uma pitada de aventura, o que lembrou bastante o início de Dragon Ball com algumas características de Fairy Tail, talvez pela aparência do protagonista e uma dose de ecchi que em algumas horas parece inocente em outras proposital, já utilizando de fanservice desde o começo, mas evolui rapidamente a trama com flashbacks que contam mais do passado do Reino, das motivações da Princesa e das atitudes de Meliodas.

Por traz de toda a atitude brincalhona do pivete Meliodas existem muitos questionamentos como “Porque em 10 anos ele não mudou nada?”, “Porque carregar uma espada quebrada?” e “Porque raios o porco fala?”, mas acima de todos eles estão os verdadeiros objetivos dos Paladinos tomarem o poder, perseguirem a família real e os sete cavaleiros que outrora eram a máxima força do Reino.

Os capítulos do primeiro volume trazem essa trama política e histórica do reino, misturando as aventuras de Meliodas, e suas sem-vergonhices, em sua taverna ambulante e na busca da Princesa Elizabeth, que passa a ser a garota-propaganda da taverna, por todo o reino, passando por vilas que sofrem com atitudes arbitrárias de Paladinos, a revelação de qual é a alcunha de Meliodas entre os Sete Pecados Capitais terminando no encontro com mais um dos Sete Pecados Capitais e enfrentando um Paladino.

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A trama parece bem simples, mas os segredos revelados no flashback do final do volume trazem a complexidade da trama, o que não deixa apenas Meliodas como protagonista, mas Elizabeth também é a protagonista da história, já que sem sua jornada em busca dos Sete Pecados Capitais o reino continuaria sofrendo nas mãos dos Paladinos.

Os personagens são carismáticos, é uma aventura que, da forma como é contada, precisa estar acompanhada daqueles personagens e até antes da metade do mangás você já se sente parte integrante daquele universo e a necessidade de ler mais.

A arte é bem rica e detalhada, com um estilo que destaca bem a obra, sendo ela feita exclusivamente pelo autor, como ele diz no prefácio exclusivo para a edição brasileira ele não trabalha com assistentes, sendo regado a muito café, disposição e talento.

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COMENTÁRIOS FINAIS

The Seven Deadly Sins é um mangá que, apesar de trazer características de outros grandes e conhecidos títulos, é muito original em sua proposta e sua chegada ao mercado só vem enriquecer a gama de títulos nas coleções dos leitores brasileiros, sejam eles acostumados à mangás, ou não. É uma obra indicada para apresentar àquelas pessoas que não conhecem o universo dos quadrinhos japoneses.

A edição da JBC está com uma qualidade muito boa, a tradução e a adaptação está bem acima do padrão de mercado, só algo que pareceu uma pequena gafe na revisão, já que não me pareceu ser da natureza do personagem falar “Capitulá-la”, talvez o verbo capturar ficasse melhor. A qualidade do material é a que tem sido o padrão da editora, capa em cartão com verso colorido, em uma qualidade muito boa de impressão e acabamento e miolo no papel Pisa Brite 52g com boa alvura, bem branquinho e gostoso de ler, mas que mesmo assim ainda possui transparência em algumas páginas.

É uma obra que preenche bem o espaço dos hiatos de obras longas da editora, como Fairy Tail que é publicado na mesma revista no Japão, mas que tem brilho próprio, pode e deve conquistar fãs, mantendo a qualidade de história e evolução dos personagens e da arte. Apesar de ser um título ainda em publicação é difícil de saber se irá encerrar em breve ou entrará para o hall de “mangás infinitos”.

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FICHA TÉCNICA

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Título: The Seven Deadly Sins (七つの大罪)
Autor: Nakaba Suzuki
Editora: JBC
Total de volumes: 13 (ainda em publicação)
Periodicidade: Mensal
Valor: R$ 12,90 (assinatura de 12 volumes com 10% de desconto)

Pontos Positivos

  • Personagens carismáticos e autênticos;
  • Trama que evolui rápido sem descaracterizar;
  • Boa tradução e adaptação.

Pontos Negativos

  • É um título que não pode prolongar-se por muito tempo;

Nota Volume 1: ★★★★★


Review – AohaRaido, de Sakisaka Io

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Aoharaido HeaderO shoujo mais vendido de 2014 no Japão, agora no Brasil.

A Betsuma é considerada por muitos como a principal revista shoujo do Japão na atualidade. Não é a toa. Foi lar de séries como Lovely Complex e atualmente sustenta um dos shoujos de maior sucesso de todos os tempos, Kimi ni Todoke. Por muito tempo ela procurou uma série que almejasse o mesmo sucesso da obra de Karuho Shiina, mas isso parecia muito distante. Até que uma autora já conhecida da casa, que havia feito relativo sucesso com sua obra anterior – Strobe Edge – apareceu novamente no line-up e apresentou um novo romance colegial que conquistou os leitores do Japão – e de diversas outras partes do mundo. E ele me conquistou também. Por diversos motivos que talvez eu nem ao menos consiga dizer nessa resenha.

Agora, a Panini lança no Brasil AohaRaido – também conhecido como Ao Haru Ride, ou Blue Spring Ride. E você conhece no Chuva de Nanquim um pouco mais sobre a obra de Sakisaka Io!

6A HISTÓRIA

Yoshioka Futaba tem algumas razões pelas quais ela quer “reiniciar” sua imagem e sua vida como uma nova estudante de ensino médio. Ela é bonita, mas tinha uma personalidade recatada que diversas vezes a deixou com uma imagem negativa com amigas do mesmo sexo, principalmente quando o assunto eram garotos, já que ela manteve um passado atrás de um garoto que ela sempre gostou, Tanaka Kou, mas que a “deixou” traumatizada.

Ela decide que está pronta para viver sua vida sem ressentimentos do passado, mas inesperadamente ela reencontra Tanaka-kun, mas agora com um novo nome: Mabuchi Kou. Porém não só seu nome muda, e Kou tem sua personalidade totalmente diferente das lembranças de Futaba, que descobrirá aos poucos os dias difíceis de seu amor de infância. Será que esse reencontro fará com que esse amor mais uma vez venha à tona?

3CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

A primeira pergunta que eu ouço quando alguém que não conhece AohaRaido buscam recomendações sobre a série é: “É um novo Kimi ni Todoke?” e a resposta é rapidamente um “Não!”. Porque realmente não é! Apesar de ambas serem relacionadas aos amores colegiais, e de certa forma buscarem o mesmo público, AohaRaido não anda aos mesmos passos de Kimi ni. Muito pelo contrário. Estaria mentindo se em certo momento a autora não desse uma certa pisada no freio e o título desse uma declinada momentânea, mas é notável a diferente de timming entre as duas autoras. Inclusive com a atitude de seus personagens.

Aliás, personagens é algo que realmente precisamos colocar em foco aqui. E principalmente nossa protagonista. Futaba não é uma colegial comum desde o começo do mangá e é nela que devemos perceber a maior evolução em um personagem da obra toda. No começo ela diz não se importar com garotos, que literalmente não os suporta. Mas que Tanaka-kun é diferente de todos os outros e que ele é seu verdadeiro amor. E ela realmente continua com tal comportamento depois de sua “perda”. Assim como muitas garotas da “vida real”, Futaba quer ter amigas, quer se encaixar em um grupo. E para isso ela chega a mudar sua personalidade para não ser detestada. Isso é incrivelmente… normal. Aliás, não só em grupo de garotas, mas de garotos também. Quantas pessoas já não tentaram se encaixar em um grupo mesmo não fazendo parte e nem combinando com ele em nada? Simplesmente para não ficarem sozinhas. E é isso que acontece com Futaba, até ter seu reencontro com Kou e, a partir daquele momento, perceber que não precisa de ninguém dizendo como ser. Que ela pode ser ela mesma. Mas a melhor parte das mudanças você descobrirá lendo. Não quero estragar a surpresa de ninguém.

4Kou é o ponto dos “problemas pessoais”. Aquele clima “sombrio”, meio Sasuke de Naruto (desculpa, acabou se tornando uma expressão pra definir persoangens assim), depressivo e com muitas coisas escondidas. Justamente por isso é mais difícil de deixar suas amizades entrarem em sua vida, e durante o mangá percebe isso de formas difíceis e apanhando muito – e fazendo muitas besteiras em relação aos outros também. É um personagem ame ou odeie para muitos. Mas que por algum motivo mágico, você acaba sempre querendo que ele fique bem! Porque a autora consegue passar aquela sensação de “esse casal sofreu muito, eles merecem ficar juntos”.

Isso sem falar nos personagens secundários que são ótimos. Murao é uma garota extremamente forte e decidida, mesmo com seus problemas internos. Yuuri é a amiga que não se abala pelo que os outros dizem de sua personalidade, mesmo tendo um conflito com isso. Kouminato é o típico amigo idiota, mas que sempre tenta ajudar de qualquer maneira. Temos ainda o Tanaka-sensei, irmão de Kou, que também tem sua trama desenvolvida dentro da série (e que aqui tivemos um grande desagrado por parte dos fãs, mas isso seria spoiler). Além, é claro, da adição de Touma, o rival amoroso de Kou pela conquista de Futaba.

No fim, temos um casal realmente bom de protagonistas e coadjuvantes tão cativantes quanto. Tanto em suas construções (que estimulam muito o ame ou odeie), quanto em seu visual.

7E falando em visual, o traço é algo que podemos ir totalmente confiantes na Sakisaka-sensei. Com um estilo único e extremamente agradável, é difícil não se encantar com toda a composição visual do mangá. Personagens bem desenhados (e todos bonitos, diga-se de passagem – proibido gente feia) e um cenário que compõe de maneira satisfatória toda a trama na qual se passa a história, por mais simples que seja. Como dito anteriormente, a composição final é harmoniosa e explica porque AohaRaido foi escolhido tantas vezes para estampar belas capas da revista Betsuma – e também o motivo da autora ter sido responsável pelo character design de obras como Hal. Talvez exista um grande incômodo nisso tudo: todos em AohaRaido parecem ter saído diretamente das páginas de Strobe Edge. Kou então, nem se fala. Não sei se isso é um mal da autora e se persistirá em seu próximo título, mas fica claro que em AohaRaido ela usou muito de sua antiga obra.

Não que isso seja necessariamente um problema. Se por um lado temos essa comparação do traço semelhante, em relação ao roteiro também a fazemos, mas de forma positiva. Como dito aqui, na resenha de Strobe Edge, o mangá era muito cativante e já dava sinais de como Sakisaka poderia se dar bem na sua obra seguinte. E isso realmente acontece. Percebemos um amadurecimento da autora em diversas passagens de AohaRaido que a tornam uma autora muito mais experiente. É como se ela tivesse usado uma série como modelo de uma criação ainda melhor. Apesar de alguns pensarem “mas não deveria ser normal um autor adquirir mais experiência com o tempo?”, não é assim que funciona. Quantos não são os autores de “uma obra só”? Watsuki (Rurouni Kenshin) é um exemplo.

5Personagens secundários agora são muito mais trabalhados em AohaRaido. Mas aqui talvez encontremos um ponto que ainda não sei separar se me irrita como ela fez ou se realmente foi feito de forma equivocada. Sakisaka trabalha em diversos capítulos alguns personagens secundários. Coisa de deixar protagonistas de fora e se dedicar totalmente em tramas paralelas. E isso é ótimo! Mas o final deixa uma pequena dúvida se acontece uma velocidade acima do normal ou se ela realmente quis que acabasse dessa forma. Não estraga o bom e satisfatório final da série, mas dá o famoso gostinho de quero mais.

CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS – A VERSÃO BRASILEIRA

No aspecto gráfico, comparando a edição japonesa e a nacional, percebemos como a Panini se preocupou em preservar o máximo da fidelidade da edição original. Em primeiro lugar, capa frontal e traseira seguem o mesmo modelo da edição original, sem espelhamento e com as ilustrações iguais. Aliás, a nossa edição preserva ainda mais a ilustração do Kou, já que a sinopse é levada para um ponto mais limpo da imagem (alguns reclamaram que tal sinopse tenha ficado muito pequena, mas provavelmente foi a alternativa para não ocupar muito da ilustração).

AohaRaido Volume 1 - Panini - Fotos (2)

Comparação das capas. Notável a diferença de tamanho entre a versão japonesa e a nacional. Panini optou por manter o tamanho padrão dos mangás.

AohaRaido Volume 1 - Panini - Fotos (4)

Apesar de nossa sinopse parecer pequena demais, ponto para a ilustração que é mantida integralmente, diferente da capa japonesa.

Já em uma das capas internas é utilizada uma das páginas de abertura de capítulo do mangá. Na outra, uma ilustração recorrente no encadernado. A principal diferença está no tamanho e na qualidade do produto impresso, como é de costume na comparação entre um material brasileiro e japonês. Enquanto o mangá brasileiro tem o formato 00×00, o japonês possui um formato 00×00. O que significa? Não muito. Em alguns casos as nossas páginas possuem até um pedaço a mais de ilustração do que a japonesa, isso porque os materiais originais são cedidos para a montagem do arquivo. Como nossa edição é maior, se utiliza mais da arte da autora.

AohaRaido Volume 1 - Panini - Fotos (10)

Final do primeiro capítulo e primeiros comentários da autora no mangá de AohaRaido.

AohaRaido Volume 1 - Panini - Fotos (7)

Na versão brasileira, apesar do papel inferior, todos os comentários da autora foram mantidos e a impressão está muito boa, mesmo em alguns momentos parecendo demasiado escura.

Já no material impresso, obviamente o Japão é superior. O papel possui uma gramatura muito melhor do que o pisa brite de 48g utilizado pela Panini. Mesmo assim a impressão nacional não compromete a leitura e não apresenta borrões. Bem como as capas e ilustrações coloridas presentes nas capas internas não apresentaram nenhum defeito de registro de impressão (quando o colorido aparenta estar “borrado”).

AohaRaido Volume 1 - Panini - Fotos (6)

Para a capa interna, a Panini aproveitou parte da ilustração contida na orelha japonesa.

AohaRaido Volume 1 - Panini - Fotos (5)

Na outra capa interior, uma das imagens que abre um capítulo é a escolhida. A mesma cor do logotipo é usada na ilustração.

AohaRaido Volume 1 - Panini - Fotos (11)

A versão japonesa apresenta jaqueta removível, mas não possui nenhuma ilustração interna. A Panini manteve toda a identidade visual original.

O grande diferencial de nossa edição é o marcador, exclusivo da edição nacional do mangá. Utilizando-se da imagem da capa e da ilustração que estará presente na lombada de todas as edições, o marcador é item obrigatório na coleção dos fãs da obra. Esperemos que em outras edições tenhamos mais!

AohaRaido Volume 1 - Panini - Fotos (13)

COMENTÁRIOS FINAIS

Quando foi dito no Chuva de Nanquim que AohaRaido seria uma última chance para o shoujo no Brasil, muitas pessoas entenderam a mensagem que foi transmitida e outras nem tanto (chegaram até a falar que a Panini havia pago um post, pasmem, de um dos meus mangás favoritos e em que eu falava mal, inclusive, fã própria Panini).

2AohaRaido é um título forte. Tão forte quanto Kimi ni Todoke é. E veio depois de campanha extremamente bem organizada do Mais Shoujos No Brasil. A Panini abraçou a ideia e investiu em um mangá relativamente grande (lembremos que AohaRaido não havia acabado quando foi anunciado), visando abrir novamente o mercado para a demografia. E não com séries curtinhas, mas com uma com real potencial de vendas! E ela se mostrou disposta a apoiar totalmente a ideia após o marketing até fora do comum da editora para um mangá e um carinho realmente especial na edição. E o público comprou junto. Foi uma união que realmente pode render frutos para todos. É a tal última chance sendo bem aproveitada.

AohaRaido pode não ser o melhor mangá shoujo que você já leu. Talvez passe bem longe disso. Mas é um título atual, com uma localização atual e um público encantado. É um mangá honesto, que passa bem sua mensagem e que conseguiu terminar em um número “ideal” para muitos. Se você estiver disposto a ter uma leitura colegial, de romance e extremamente cativante, ele não te deixará na mão e te dará um material de qualidade.

Será AohaRaido uma nova primavera das séries shoujo no Brasil? Esperemos que sim!

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Chihayafuru ganhará adaptação para filme live-action no Japão

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Chihyafuru Live ActionChihaya-sama está de volta!

O vigésimo sétimo volume do mangá de Chihayafuru, de Yuki Suetsugu, revelou que a obra ganhará uma adaptação para filme live-action! A imagem prévia da nona edição desse ano da revista Be-Love, da Kodansha, tinha dito que haveria um “anúncio importante” para Chihayafuru. A edição será lançada no dia 15 de abril.

O mangá segue uma estudante chamada Chihaya que compete em um jogo de cartas japonês, karuta. Foi lançado pela revista josei Be-Love, da Kodansha, em dezembro de 2007. Além disso, a série ganhou o prêmio Manga Taisho (Cartoon Grand Prize) em 2009 e também o prêmio de Best Shoujo Manga pela Kodansha’s 35th Annual Manga Awards no ano de 2011.

A Kodansha lançou uma edição bilíngue dos primeiros dois volumes no Japão em 2011-2012. A série ainda inspirou a primeira temporada do anime com 25 episódios que foi ao ar em outubro de 2011 até março de 2012, e uma segunda temporada de 25 episódios que foi exibida no Japão de janeiro até junho de 2013. Ainda houve um bônus no volume 22 do mangá que acompanhou um DVD original do anime, lançado em setembro de 2013.


‘Assassination Classroom’ leva mais de 2 milhões de pessoas aos cinemas

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Assassination Classroom CinemaE continua no segundo lugar dos mais assistidos pela terceira semana seguida.

Apesar da baixa expectativa em relação aos fãs da série, Assassination Classroom se tornou o maior sucesso entre os filmes japoneses desse ano. O Twitter oficial da adaptação em live action do mangá de Yusei Matsui, anunciou que o filme atraiu mais de dois milhões de telespectadores aos cinemas do Japão – um número mais do que excelente dentro do padrão japonês.

O filme, estrelado por dois idols da Johnny & Associates, Ryosuke Yamada (Hey! Say! JUMP!) como Nagisa Shiota e Kazunari Ninomiya (Arashi) dublando a voz do Korosensei, continua em segundo lugar do ranking semanal de expectadores, lucrando o equivalente a 2.3 bilhões de iene no total. Apesar de ter um forte concorrente na terceira posição, Doraemon: Nobita’s Space Heroes, Assassination Classroom mantém sua posição há três semanas. Seria essa uma evidência do poder dos idols da Johnny & Associates? Ou de que o mangá vem se tornando um fenômeno ainda maior mais rápido do que se esperava?

Assassination Classroom é publicado no Brasil pela editora Panini e atualmente se encontra no volume 5.


Otakismo – Clássicos: Túmulo dos Vaga-lumes (Studio Ghibli)

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Hotaru no Haka HeaderUm dos maiores clássicos do Ghibli chega na coluna Otakismo.

“- Nós já trocamos todos os quimonos da nossa mãe por arroz, você costumava aceitar dinheiro…
– Não é uma questão de quimonos ou dinheiro. Sou um fazendeiro, mas mesmo eu não tenho comida sobrando para compartilhar”

Em abril de 1988, o Studio Ghibli lançou duas animações de maneira simultânea no Japão. A estratégia era diminuir o risco financeiro do estúdio, já que o eventual fracasso de um projeto poderia ser amortecido pelo sucesso do outro. A aposta encarada como a mais arriscada era a dirigida por Hayao Miyazaki, o alegre e aconchegante “Meu Vizinho Totoro” (Tonari no Totoro). O título visto como a ‘vaca leiteira’ daquela primavera foi o sóbrio e soturno “Túmulo dos Vaga-lumes” (Hotaru no Haka), sobre as vítimas civis japonesas da Segunda Guerra Mundial.

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Totoro acabou sendo um sucesso financeiro, enquanto Hotaru no Haka fracassou em bilheteria. Todavia, após o filtro do tempo, este segundo ganhou respeito pela sua qualidade e teor educativo. A despeito de ser uma animação, é unânime a opinião de que Hotaru no Haka é uma das obras japonesas anti-guerra mais pesadas e significativas já criadas.

A animação como mídia, mesmo a japonesa, costuma apresentar uma abordagem lúdica, explorar o fantástico e entregar entretenimento ao público. Hotaru no Haka, porém, é um filme animado realista, cru e cruel. É comum os espectadores relatarem choro ou que seus humores foram lançados ao chão após assistirem. Corpos carbonizados cobertos de larvas e moscas, espancamentos infantis, fome e destruição urbana são apenas as formas de impacto visual. Outro golpe, igualmente profundo e pouco palpável, é a desintegração do tecido social em tempos de guerra. Os bombardeios nucleares monopolizaram a atenção do mundo a respeito das vítimas japonesas, o que torna pouco conhecido do público médio o horror vivido em todo o Japão, não só em Hiroshima e Nagasaki, durante os dois últimos anos do embate.

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É a partir da interpretação desse anime (meu favorito) que gostaria de desenvolver uma ideia bastante discutida entre os historiadores de Japão: a percepção de que centenas de milhares de japoneses – talvez milhões – morreram na primeira metade do século XX vítimas não apenas da guerra, mas também da cultura japonesa. Sendo mais preciso, vítimas da distorção que os militares e educadores japoneses fizeram da história e da cultura nipônicas, sobretudo a respeito do legado dos samurais.

Mas o que os samurais têm a ver com a Segunda Guerra? Tudo, e esse espetacular filme do Ghibli vai te ajudar a entender essa escondida e perversa conexão. O  texto contém todos os spoilers, pois desenvolverei uma análise em cima dos elementos do filme. Encare-o, caso não tenha assistido, como um convite ao ato (ainda que, por ser baseado em fatos reais, o andamento já é previsível).

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Túmulo dos Vaga-lumes, dirigido por Isao Takahata, foi inspirado no premiado livro homônimo e semi-autobiográfico de Akiyuki Nosaka, lançado em 1967. Narra a história dos irmãos Seita (14 anos) e Setsuko (quatro anos) em Kobe entre os anos de 1944 e 1945, durante a guerra. O pai deles está fora de casa enquanto luta no Pacífico junto à Marinha japonesa, já a mãe foi vítima de um ataque aéreo americano.

Um adolescente e uma criança, então, são largados à própria sorte durante o período mais difícil da guerra para os civis japoneses: quando as Forças Aliadas realizaram inúmeras investidas aéreas indiscriminadas (do mesmo modo que o Japão fazia no resto da Ásia, que fique claro) e despejaram quase duas mil toneladas de bombas incendiárias nas principais cidades, com o objetivo de queimar as casas de madeira dos japoneses e minar a mão-de-obra do inimigo. Alimentos e recursos foram severamente racionados, moradias queimadas e muitas pessoas morreram ou ficaram anos desaparecidas.

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“Hotaru no Haka (火垂るの墓) “cemitério dos vaga-lumes” pelo padrão seria escrito 蛍の墓, com o kanji para “vaga-lume”. Mas aqui hotaru está escrito como 火垂 “gotas de fogo”, em referência aos bombardeiros americanos que desencadeiam a trama. O som é idêntico mas há dois sentidos paralelos, um deles ilustrado visualmente.” (Leonardo Boiko)

Seita e Setsuko a princípio vão morar com uma tia distante, mas lá se deparam com outro lado perverso e pouco difundido sobre os tempos de guerra, a insensibilidade humana em relação aos seus próprios conterrâneos. Por não poder “trabalhar pela nação”, já que tinha de cuidar da pequena irmã, Seita era constantemente hostilizado pela tia, com broncas, insinuações e privação de alimentos.

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Neste ponto do filme torna-se claro o argumento tanto do livro quanto da própria animação. A noção de que o tecido social descosturou em seu ponto mais fraco, as crianças. Hotaru no Haka joga luz na história das mais de 120 mil crianças japonesas tornadas órfãs por conta do conflito mundial. Muitas foram prostituídas, escravizadas, agredidas e/ou negligenciadas. Abusadas por parentes distantes ou tutores, inúmeras fugiram de casa e viveram de mendicância ou pequenos crimes. O filme as mostra como vítimas não apenas da guerra, mas da estrutura social insensível do período de guerra. As privações materiais revelaram o pior do lado humano não só entre inimigos.

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Ultrajado pela perseguição promovida pela tia, Seita pega as economias bancárias da mãe e vai viver com a irmã em um tipo de gruta, na rua. Lá, estariam protegidos das bombas e também dos adultos entorpecidos. Lá, viveriam como bem entendessem. Lá, poderiam comer quanto arroz branco pudessem comprar com as economias da família, não mais o mingau ou o caldo ralo servido pela megera da tia.

A realidade passou um rolo compressor nessa escolha. Os parcos alimentos produzidos no Japão eram prioritariamente enviados para os soldados em batalha. Dinheiro e objetos caros não têm valor em um contexto de fome e comida passa a ser a única moeda de troca possível. Os irmãos precisam improvisar e passam a comer rãs, estratégia insuficiente para prevenir a desnutrição da pequena Setsuko.

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Ela morre. A mãe já havia falecido. O pai deles encontrou seu fim no mar. O Japão perdeu a guerra e a Constituição Imperial foi substituída por uma redigida pelo inimigo. Parentes, país e ideologia, tudo o que atribuía sentido à vida de Seita naufragou em 1945. Restou a ele se entregar também à morte, como os samurais de quem falavam na escola.

O foco infantil de Hotaru no Haka não foi escolhido com o único intuito de sensibilizar. A motivação é ainda mais triste. O escritor do livro, Nosaka, sobreviveu à guerra por comer todos os alimentos que deveria ter compartilhado com a irmã Keiko. Ela morreu por má nutrição e o autor, consumido pela culpa, escreveu o livro como uma espécie de exorcismo desse sentimento e homenagem à falecida irmã, que pagou com a vida a sobrevida do irmão.

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Uma análise mais acurada de Hotaru no Haka fomenta uma ideia perturbadora: Seita, a pessoa que mais sofreu no decorrer do filme, é tanto vítima quanto vilão. A conclusão não pode ser diferente, Seita matou a irmã Setsuko. Ou melhor, a ideologia que implantaram na cabeça de Seita custou a vida de Setsuko. Que ideologia era essa? O código do guerreiro samurai, junto ao nacionalismo, à divindade do Imperador e à ideia de superioridade da raça japonesa. Vamos desenvolver essa ideia.

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“Após a Restauração Meiji de 1868, o sistema de classes no Japão foi abolido, o que significou a extinção do samurai enquanto classe. No entanto, o Bushido não desapareceu, mas teve seu segundo turno como uma Moral Nacional. Na época do sentimento público de dominação militarista e nacionalista no Japão (1930-45), o Bushido foi um poderoso instrumento de impacto ideológico na sociedade japonesa”

Após passar 250 anos completamente isolado sob o comando militar da classe guerreira (o Shogunato Tokugawa), o Japão foi forçado a abrir suas fronteiras para o comércio, extinguiu a divisão social por classes e instituiu o Estado Moderno no final do século XIX. Com medo de ser colonizado por alguma potência ocidental, como aconteceu com quase todos os países da Ásia na época, o Japão buscou a rápida modernização industrial, militar, científica e financeira. Em um país pequeno e de recursos escassos, isso resultou em expansionismo e colonização. O Japão se tornou aquilo que temia nos outros. Invadiu, dominou e barbarizou a China, a Coreia, a Malásia, Cingapura, entre outros.

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Alguns dos fundamentos ideológicos que justificavam a agressão eram a superioridade da raça e do projeto civilizador japonês e a manutenção e viabilização da divindade do Imperador e do Japão tradicional, que seriam garantidos pelo progresso técnico. Alguns dos burocratas da educação e todos os militares dessa época eram antigos samurais. Eles trouxeram o Código do Guerreiro dos samurais (Bushido) para os quartéis e salas de aula de todo o Japão.

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“Nas escolas, todos os estudantes liam sobre os modos dos samurais, sobre Bushido (o draconiano código do samurai), sobre o ritual seppuku (ou harakiri, ritual suicida) (…) Durante o conflito no Pacífico, incontáveis discursos e registros mencionavam a dívida do guerreiro moderno ao Bushido. Escritos japoneses centenários aconselhavam a disciplina ao guerreiro, reduzido ao seu componente fundamental, a prontidão para a morte. A imagem do valente guerreiro feudal é apresentada no Hagakure, sem dúvida a mais influente obra samurai” (Axell e Kase)

Princípios como a fidelidade cega, a preservação da honra pessoal e o valor social do auto-sacrifício, entre outros que caracterizam os antigos samurais, passaram a nortear os sistemas educacional e militar do país. Obras de conduta e etiqueta samurai como o Hagakure (de Yamamoto Tsunemono) e o Livro dos Cinco Anéis (escrito por Miyamoto Musashi, sim, aquele de Vagabond) viraram cartilha moral dos japoneses nos períodos Meiji e Taisho.

Confundir o comportamento do guerreiro medieval com o que se espera de um cidadão no mundo moderno já não seria pouco equivocado, mas o problema foi mais sério. O estandarte do samurai escolhido não foi o do samurai histórico, foi o do samurai idealizado pela literatura.

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“Um fato crucial a se lembrar sobre o Bushido é que, a partir de 1615, o Japão tinha vivido em paz ininterrupta por mais de 250 anos (não existe paralelo na história mundial). Os samurais, frequentemente estereotipados como ‘ferozes guerreiros’, tornaram-se burocratas, enquanto, com suas canetas, registravam o caminho do samurai. Por causa do longo período de paz ininterrupta, o código do Bushido começou a ser registrado de modo idealista, metafísico e romântico”

Durante o período Tokugawa, o Japão passou por mais de dois séculos de paz interna e externa. Os Daimiyo (“senhores feudais”) e o Shogun gastavam amplos recursos para sustentar uma classe guerreira que simplesmente não tinha mais utilidade. O samurai, que vivia exclusivamente em função da guerra, entrou em crise existencial. Ele se preparava durante toda a vida para combates que não aconteciam. O samurai do período Tokugawa era um guerreiro Buzzatiano. Muitos viraram burocratas, poetas, filósofos, professores de artes marciais, comerciantes. Foi nessa época que alguns desses samurais sistematizaram no papel o código do guerreiro, louvando o valor do sacrifício, a beleza e a inefabilidade do perecimento, a preferência da morte honrada à rendição aviltante.

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Ou seja, muitos dos valores pelos quais reconhecemos os samurais, dentro e fora do Japão, são uma invenção (ou amplificação) intelectual do século XVII! O conceito de que o samurai, como classe, prefere a morte à fuga foi escrito e disseminado por samurais que nunca participaram de guerras e viviam da pena (ainda que existam casos reais anteriores, não era regra). O Hagakure, obra maior do Bushido, foi escrito oito décadas após a pacificação do Japão. Há vários registros históricos mais antigos de samurais que escreviam em suas memórias fugas despudoradas quando a situação era desfavorável, como afirma o historiador Thomas Conlan. A própria resistência japonesa à Primeira Invasão Mongol no século XIII contém episódios táticos de fuga samurai.

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O Bushido, de certa forma, foi criado mais pela pena que pela espada. Não digo que não existia um código moral oral anterior ou que atos radicais de sacrifício não existiram antes, estou falando que eles foram idealizados e amplificados quando transcritos no papel. Os samurais que vieram depois, no entanto, tomaram essa versão estética como uma constante histórica.

O “suicídio” planejado de samurais no Levante de Satsuma – a última grande rebelião samurai da história – é prova disso, quando eles avançaram de peito aberto e espadas em punho contra as armas modernas do ocidentalizado exército japonês, após passarem a noite escrevendo poesia sobre a moralidade e o encanto da morte honrada. Algo assim seria bem menos provável nos períodos Kamakura (1185-1333) ou Muromachi (1336-1573). Quando se luta por arroz, poder e terras férteis, e não por uma identidade em si, a morte é encarada como consequência inevitável do combate justo, não com desejo suicida.

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Outro detalhe, o Bushido foi sistematizado como um código que diferenciava os samurais do resto dos japoneses, quando as classes sociais foram estabelecidas por Toyotomi Hideyoshi (um dos três unificadores do Japão), numa condição hierárquica de superioridade. Samurais – cerca de 10% da população japonesa na época – tinham privilégios legais sobre os demais. O Exército e as escolas japonesas distorceram completamente o conceito já idealizado de um samurai e o generalizaram. Esperava-se um samurai de cada japonês. Foi um processo de absoluto doutrinamento que transformou o soldado japonês em um guerreiro medieval romantizado… o problema foi que esse soldado era real e portava armas modernas. O resultado é conhecido: kamikazes, Massacre de Nanquim, Unidade 731, recusa de Rendição mesmo quando já era sabido que a guerra estava perdida, sacrifício inútil de japoneses em áreas periféricas em relação à capital Tóquio (como Okinawa), e etc.

“A exploração do código do guerreiro ia de encontro ao seu objetivo original. O Exército Japonês moderno era composto basicamente por camponeses e mercadores, e o Código do Guerreiro sempre fora um meio de definir como os samurais se diferenciavam das outras classes. Durante a luta no Pacífico, a ênfase que o Código do Guerreiro dava ao auto-sacrifico revelava-se na falta de consideração dos soldados japoneses pela própria vida. Acreditando que a morte era melhor que a rendição, os soldados do Exército Imperial, em diversas batalhas, incluindo Guadalcanal e Iwo Jima, realizavam ataques suicidas quando a derrota tornava-se iminente. E havia os Kamikaze, pilotos que embarcavam em missões suicidas jogando os aviões contra navios Aliados. Usando o termo kamikaze, o vento divino que destruiu a Armada Mongol no século XIII, os pilotos modernos sentiam-se ligados a um passado glorioso.”

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É fácil constatar o resultado de uma educação militarista nas ações dos soldados em guerra, mas isso é menos evidente no comportamento dos civis japoneses que não lutaram diretamente no front, mas foram criados pela mesma mentalidade. É disso que se trata Hotaru no Haka. Seita matou Setsuko porque seguiu o Hagakure, e não a razoabilidade da situação. O fazendeiro de quem tentou comprar alimentos o orientou, “engula seu orgulho, peça desculpas à sua tia e reconheça que em tempos de guerra duas crianças nada podem fazer”. Seita teimou em carregar o fardo da criação de Setsuko nas próprias costas, orgulhosa e decididamente. Oras, foi o que lhe ensinou o Hagakure, a mais famosa cartilha samurai: “A pessoa não precisa de vitalidade nem de talento. Em suma, basta ter vontade de carregar sozinho sobre os ombros todo o clã”.

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A percepção dele da guerra era infantilizada e ingênua. Mesmo enquanto sofria as agruras e privações do conflito, antes de dormir ele imaginava o glorioso navio do pai, os fogos de artifício, a grandeza do Império Japonês. Nem por um momento ele parou para pensar nas conseqüências das agressões promovidas pelo pai militar, ou para reconhecer a difícil condição na qual se encontravam como resultado disso. E que simbolismo melhor para essa militarização da infância que um dos pôsteres do filme? A menina Setsuko, de quatro anos, batendo continência, simulando um capacete com um utensílio doméstico na cabeça e usando… fralda.

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Aqui retomo a metáfora dos vaga-lumes. Eles não referenciam apenas as bombas incendiárias americanas, mas a brevidade da vida das crianças no período. Vaga-lumes, que apenas por um breve período emprestam sua luminosidade ao mundo. Vaga-lumes que foram sepultados, na guerra ou nas cidades, por um fervor nacionalista, militarista e racista que felizmente foi derrotado, infelizmente ao custo de milhões de vidas inocentes (ou politicamente condicionadas).

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O último frame do filme é a cereja do bolo. Os espíritos dos irmãos estão sentados em um banco, cercados de vaga-lumes, enquanto olham ternamente para uma moderna metrópole japonesa. Próspera e pacífica. Como que para lembrar aos espectadores japoneses dos anos 80, o auge do progresso econômico do país, o preço que os antepassados pagaram por isso. Nos fundamentos de cada um desses prédios estão os túmulos de muitos vaga-lumes. Setsuko, Seita, o pai deles, as vítimas militares do pai deles, os filhos dessas vítimas espalhados pela Ásia e América. Isso não pode ser esquecido.


Fontes:
Som e sentido na lingüística dos kanji (Leonardo Boiko)
KAMIKAZE – Japan’s Suicide Gods (Albert Axell e Hideaki Kase)
Peace education through the animated film “Grave of the Fireflies” Physical, psychological, and structural violence of war (Daisuke Akimoto)
Transcending the victim’s history: Takahata Isao’s Grave of the Fireflies (Wendy Goldberg)
Grave of the Fireflies and Japan’s Memories of World War II  (Masako N. Racel)
Forming nationalistic mentality of Japanese youth by Japanese ruling circles with use of bushido ideology (Andrei Vasil’evich Golomsha)


Kamisama Hajimemashita terá OAD lançado em duas partes

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kamisama hajimemashitaArco do passado será o escolhido para a adaptação.

O vigésimo volume do mangá Kamisama Hajimemashita, de Julietta Suzuki, revelou mais detalhes sobre o projeto do segundo original DVD do anime. O projeto OAD terá dois episódios que irão adaptar o “arco do passado”, que cobre a metade do volume 14 ao volume 17 do mangá.

O primeiro episódio, nomeado temporariamente de “Kamisama, Kako ni Tobu”, será lançado junto com uma edição limitada do volume 22 no dia 20 de agosto. O prazo final da pré-venda da edição limitada vai até o dia 30 de junho. O segundo episódio, temporariamente nomeado de “Kitsune, Koi no Ochiru”, será lançado com uma edição limitada do volume 23 no dia 18 de dezembro. O prazo final da pré-venda vai até o dia 30 de outubro.

Akitaro Daichi está de volta com a direção dos dois episódios da TMS Entertainment. Junko Yamanaka novamente será o character designer e diretor chefe de animação. E a equipe e staff do anime também retornarão.

A história gira em torno de Momozono Nanami, filha de um viciado em jogos e que acaba sendo expulsa da sua casa por culpa de seu pai irresponsável. Enquanto pensava o que fazer da vida, ela acaba conhecendo um garoto estranho que estava sendo perseguido por um cachorro, e ela acaba aceitando o convite dele para morar em sua casa… Porém a casa dele na verdade se trata de um templo e a partir daí tudo se torna ainda mais confuso na vida da jovem. Ah, e esqueci de mencionar que do nada aparece um cara estranho de cabelos brancos e orelhas de raposa.


Mangá de Psychic Detective Yakumo em hiato indeterminado no Japão

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Yakumo HeaderSuzuka Oda tem licença de maternidade a partir deste mês.

A edição de junho da revista shoujo Kadokawa Monthly Asuka comunica nesta sexta-feira aos seus leitores que Psychic Detective Yakumo, mangá de Suzuka Oda entrará em um hiato indefinido a partir deste mês devido a artista estar em licença de maternidade.

No anúncio, Oda escreve que ela “vai continuar cuidando de sua saúde constantemente para que ela possa voltar a trabalhar no mangá o mais rapidamente possível”.

A história do mangá segue Yakumo, um jovem que pode ver os espíritos de pessoas mortas, com seus olhos vermelhos. Ele usa esta habilidade como um dom para resolver casos de assassinato, e é acompanhado por sua colega Haruka – que é totalmente apaixonada por ele.

Oda lançou o mangá na Monthly Asuka em 2009. A editora Kadokawa publicou até o momento 12 volumes compilados (o último em setembro do ano passado). No Brasil, o mangá é publicado pela editora Panini desde março de 2013 e nesse mês alcança a publicação japonesa, entrando em hiato também.

Psychic Detective Yakumo adapta série de novels de mesmo nome de Manabu Kaminaga. Desde 2004, Kaminaga escreveu oito volumes da história principal e um volume spinoff desta série. A história já foi adaptada para um dorama em 2006 e duas séries de mangá. Ritsu Miyako desenhou um mangá entre 2007 e 2008 na revista Hana to Yume, da Hakusensha, com 2 volumes compilados. Já a nova série, correspondente a esse mangá, também foi adaptada em um anime para TV em 2010.


Visual Novel de Hakuouki chega ao iOS e ao Android no Ocidente

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hakuouki mangaOtome game inclui novo capítulo bônus.


A empresa Gloczus anunciou na segunda-feira que lançou o otome game de Hakuouki para iOS e dispositivos Android no Ocidente. Esta versão terá um novo capítulo intitulado “Cerimônia do Chá”, que inclui seis novos personagens e uma nova gravação de áudio japonês. A adaptação foi lançada na Europa em 31 de março. No Brasil, você já consegue acessar o conteúdo na Apple Store e Google Play.

A edição básica do jogo tem um prólogo gratuito, e cada um dos 14 capítulos subsequentes custará US$ 3.37. Já o conteúdo “Cerimônia do Chá” ficará disponível após o usuário concluir esses capítulos. O jogo da edição Premium inclui todos os capítulos por US$ 27,99.

Aksys Games lançou Hakuouki: Demon of the Fleeting Blossom para PSP em fevereiro de 2012, Hakuouki: Warriors of the Shinsengumi – esse um jogo de ação – para PSP em fevereiro de 2013, Hakuouki: Memories of the Shinsengumi para Nintendo 3DS em setembro de 2013, e Hakuouki: Stories of the Shinsengumi para PlayStation 3 em maio passado.

A franquia de jogos da Idea Factory tem gerado inúmeros animes, mangás e peças de teatro adaptadas. O anime de Hakuouki inclui a série Hakuouki de 12 episódios, a sequência Hakuouki Hekketsu-roku de 10 episódios, a terceira temporada e prólogo Hakuouki Reimeiroku de 12 episódios, e os seis episódios de Hakuouki Sekkaroku, série OVA. A franquia também inclui dois filmes: Hakuouki: Daichishō Kyoto Ranbu e Hakuouki Dai-nishō Shikon Sōkyū.

No Brasil, a editora Nova Sampa anunciou o lançamento de um dos mangás da série em 2014, mas até agora não há sinal do lançamento da obra por aqui.


Segunda temporada e novo live action de Assassination Classroom

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assclass2Primeira temporada acaba em junho no Japão.

A staff da adaptação do filme live-action de Assassination Classroom, de Yusei Matsui, revelou em um evento no TOHO Cinemas Roppongi Hills, em Tóquio, anunciou que a série está ganhando uma segunda temporada do anime (ainda sem data confirmada) e uma sequência de seu filme live-action. A sequência do filme, nomeada de Ansatsu Kyoushitsu ~Sotsugyou-hen~ (Assassination Classroom ~Graduation Edition~), estreará no início de 2016 no Japão.

O anime estreiou no Japão no dia 9 de janeiro e terá ao total 22 episódios. A adaptação para filme live-action foi lançado em 21 de março no Japão. O filme, estrelado por dois idols da Johnny & Associates, Ryosuke Yamada (Hey! Say! JUMP!) como Nagisa Shiota e Kazunari Ninomiya (Arashi) dublando a voz do Korosensei, lucrou mais de 2.5 bilhões de iene no total.

Assassination Classroom é publicado na Shounen Jump desde 2012 e atualmente conta com 12 volumes encadernados no total. No Brasil, o mangá é publicado a partir de Julho pela editora Panini. O título é um dos mais vendidos no Japão e um dos maiores sucessos atuais da revista – sendo inclusive já publicado em diversos países pelo mundo. O sucesso de Assassination Classroom foi astronômico e em uma velocidade que dificilmente os próprios editores da revista acreditariam que poderia acontecer. O volume 1 já alcançou a marca de 1 milhão e meio de cópias vendidas.

A história gira em torno da classe 3-E do colégio Kunugioka onde eles possui um professor bem diferente do comum. Todas as manhãs os alunos possuem uma missão: matar o seu professor. Professor esse que é uma estranha combinação de um alienígena com um… polvo com super velocidade e incrível habilidade de destruição. O alien é nada mais e nada menos que o responsável pela destruição da Lua e que anuncia que possui um plano: destruir a Terra dentro de 1 ano. Para isso ele terá que viver com seus alunos, todos treinados para matar, tentando lhe conter nesse período. Porém a relação entre eles vai se tornando cada vez mais difícil de se prever. Qual será a decisão do alienígena depois de um ano de convívio com suas crianças?



Mangá shoujo Love so Life chega ao fim no volume 17

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love so life finalUm dos shoujos mais fofos da atualidade, diga-se de passagem.

A décima primeira edição da revista The Hana to Yume, da editora Hakusensha, anunciou que o mangá shoujo Love so Life, de Kaede Kouchi, entrará em sua reta final na próxima edição, que deve ser lançada no dia 20 de maio. Por causa disso, o mangá estará na capa da revista. A série será concluida nesse verão totalizando 17 volumes encardenados.

Love so Life começou a ser publicado em 15 de abril de 2008 na The Hana to Yume e depois, no dia 20 de janeiro de 2009, foi transferida para a revista Hana to Yume. No Japão, o volume 16 lançará no dia 20 de maio.

Shiharu é uma estudante de ensino médio que ama crianças, vive em um orfanato, e trabalha em uma creche. Um dia, um rapaz muito bonito, tio de gêmeos de dois anos de idade, oferece-lhe um aumento para que ela seja a babá particular de seus sobrinhos. Shiharu acaba aceitando a proposta e passando a fazer parte do dia-a-dia da nova família, se apegando cada vez mais nas duas pequenas crianças e também no tio. Ao mesmo tempo que ela parece ter encontrado o melhor trabalho do mundo, Shiharu também vai precisar perceber que pode ter encontrado o seu primeiro amor.


Comentando – Nagato Yuki-chan no Shoushitsu #01 e #02

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nagato yukiEstão se aproveitando de mim?

Os fãs de Suzumiya têm reclamado muito desde o início da divulgação das primeiras imagens de Nagato Yuki-chan no Shoushitsu, porque com a mudança de estúdio, da Kyoto Animation para a Satelight, muita coisa mudou em relação ao design dos personagens utilizado nesse spin-off. Eu defendia, porque apesar de tudo era uma série baseada em um mangá totalmente por fora do universo normal de Haruhi. O problema é que eu não tinha lido o mangá para entender que o design é o menor dos problemas. O meu hype estava grandinho, afinal, sou um grande fã da obra original e a Nagato é uma das personagens que eu mais gosto. E ai chegou o dia que vi o episódio e….

Nagato Yuki-chan no Shoushitsu - 01 - Large 01

Nagato Yuki-chan no Shoushitsu #01 & #02

Nagato Yuki é a tímida presidente do clube de literatura que nunca se sentiu confortável perto de outras pessoas, mas ao lado de Kyon, o único garoto integrante do clube, Yuki consegue se sentir ainda mais hesitante que o normal. Agora ela precisa encontrar sua confiança e deixar sua personalidade brilhar para melhorar a situação do seu clube e sua relação com o rapaz.

Esse anime é baseado no futuro alternativo apresentado no filme Suzumiya Haruhi no Shoushitsu. Na minha opinião para você assistir esse, deveria antes ver o anime de 2009 e o filme para conseguir entender todas as piadinhas internas e referências (que não são poucas). A animação é totalmente básica, nada de encher os olhos, mas nada que te incomode muito, tirando – pra mim – o design do Kyon, todo o resto passa, mas com aquela nota apenas para passar de ano.

Nagato Yuki-chan no Shoushitsu - 01 - Large 06Nagato agora é uma humana comum, muito tímida e apaixonada pelo Kyon, que continua com o seu sarcasmo em uma versão light. Asakura não é mais aquela personagem malvada, mas o anime sempre faz piadinhas com a personalidade original dela. Mikuru, Tsuruya e a Haruhi não parecem ter suas personalidades muito modificadas e essa última, como sempre, rouba a cena em sua aparição no segundo episódio.

O problema é: a história é totalmente sem graça e sem muita criatividade. Já vi esse tipo de romance básico em vários lugares e em vários momentos parecia apenas que alguém resolveu animar uma fanfic sobre o Kyon x Nagato de um site sustentado por fãs. O que a diferencia é o fato da quantidade absurda de referências ao universo original e que pegou pelo braço boa parte do fandom que está carente por qualquer coisa de Suzumiya desde 2010. Por exemplo, só os fãs saberiam que a Asakura estava cantarolando Hare Hare Yukai, tema de encerramento da série original, no primeiro episódio.

Nagato Yuki-chan no Shoushitsu - 01 - Large 39O problema é que pra mim isso não foi o suficiente. A história é sonolenta, os personagens de alguma maneira me parecem estar errados, e as referências não são o suficiente para conseguir sustentar o meu interesse nem por 2 episódios, quanto mais por 16. O romance não me pega, já que eu vi esse mesmo tipo de coisa milhares de vezes. Só me parece bobo. Eu também gostaria muito de pensar qual é a opinião do pessoal que nunca viu nada de Haruhi e só vão encarar como um slice of life com pitadas de romance colegial comum. Aconselho que eles deixem esse anime de lado e pulem para Ore Monogatari. Se eu puder indicar algo para essas pessoas, esse sim é uma história muito mais gostosa de se acompanhar e não precisar de outro anime como base alguma.

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Anunciado o segundo filme do mangá Fairy Tail

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fairy tail filme 2Depois de 3 anos, segundo filme da série está em produção.

A edição 25 da Weekly Shonen Magazine está anunciando que um segundo filme em anime de Fairy Tail, mangá de Hiro Mashima, está em produção. A revista está divulgando uma arte que o próprio Mashima desenhou para o novo filme. A próxima edição terá também a publicação de dois capítulos do mangá (já é a quarta edição com dois capítulos), e isso provocará “O maior choque da série! Um desenvolvimento que você absolutamente não pode perder!!”

Fairy Tail apresentou 175 episódios na TV Tokyo animados pelo estúdio A1-Pictures. Ao final do episódio 175 tivemos a confirmação de que o anime retornaria, e que a pausa foi ocasionada pela proximidade com o mangá. Nesse meio tempo ainda tivemos um OAD especial com Fairy Tail x Rave Master, ambos os mangás de autoria de Hiro Mashima. A segunda temporada retornou em abril do ano passado e continua em exibição. O anime também ganhou seu primeiro filme em agosto de 2012.

O mangá de Fairy Tail está em seu volume 49 no Japão. No Brasil, o volume 47 deverá ser lançado nesse mês pela editora JBC.


No aniversário de 5 anos, Steins;Gate ganha nova exibição no Japão

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steins gate 5 anosTutturuuuu!

Em 2009 estreava o game Steins; Gate, que em 2011 geraria provavelmente um dos melhores animes daquele ano ao lado de Madoka Magica. Neste ano, a série celebra o seu quinto aniversário com um presente para os fãs: uma reexibição de seu anime de 24 episódios a partir de Julho, no Japão. Esse é o pontapé para o projeto Steins; Gate Zero, sequência confirmada para o jogo e também para a série de TV – ainda sem data definida para exibição. Anunciado em março desse ano, Steins; Gate Zero promete mostrar o “verdadeiro final” para a série super popular de ficção científica, com direito ao jogo, novels, anime e muitos produtos relacionados.

Okabe Rintarou  é um autoproclamado cientista insanamente louco e o mais procurado por uma “Organização Secreta” que todos acham que existe apenas em sua cabeça. Ele é o criador do grupo Gadget do Futuro que tem como objetivo a revolução das estruturas que dominam o mundo, criando invenções que tragam o caos. O grupo possui apenas mais dois membros: Shiina Mayuri, uma garota avoada e membro solitária do laboratórioe o super hacker Hashida Itaru, ou Daru, melhor amigo do protagonista. A história começa com Kyouma e Mayuri indo para uma conferência sobre uma possível teoria para uma máquina do tempo funcional criada pelo Professor Nakabachi. Após alguns acontecimentos, ele ouve um grito, resolve ver o que aconteceu e encontra o corpo esfaqueado de Makise Kurisu, uma garota que ele tinha conversado pouco tempo antes dela ser morta. No caminho de volta para o laboratório do grupo, ele resolve mandar uma mensagem de texto para Daru, informando sobre o acontecimento e ao confirmar o envio acontece algo inesperado que talvez tenha a ver com a única invenção de Kyouma: o Telefone Micro-ondas.

Um dos mangás da série Steins;Gate chegou pela editora JBC nesse primeiro semestre de 2015.


Steins Gate Review


Segunda temporada de To Love-Ru Darkness estreia em Julho

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darknessMais peitos do espaço chegando.

A revista Megami Magazine confirmou que a segunda temporada do anime To Love-Ru Darkness estreia em julho no Japão – sob o nome de To Love-Ru Darkness 2nd (bem original). A estreia está marcada para o dia 6 de Julho, no horário da meia-noite e meia. O elenco de dublagem e de produção será o mesmo da primeira temporada lançada em outubro de 2012. Otsuki Atsuhi coordenando a direção (ele foi o responsável por Motto To LOVE-Ru) e Oka Yuichi, character design da primeira temporada, de volta. O estúdio continuará sendo o XEBEC.

To Love-Ru Darkness  é uma obra de Saki Hasemi e Kentaro Yabuki, e é publicado desde outubro de 2010 na revista Jump Square. Já conta com 13 volumes encadernados e é uma continuação direta de To Love-Ru, publicada na Shonen Jump entre 2006 e 2009, e que rendeu 18 volumes encadernados. A série já rendeu 3 animes para TV, OADs, games e muitos produtos relacionados. A história conta a vida de Yuuki, um garoto que um dia acorda com uma garota linda alienígena de cabelo rosa em seu quarto. Sem roupas. E a série se baseia nas confusões dela com outras pessoas do espaço, inclusive outras garotas vindas de lá.


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