Quantcast
Channel: Anime – Chuva de Nanquim
Viewing all 480 articles
Browse latest View live

Music Monday: Fo’xTails – GLITTER DAYS

$
0
0

Music Monday - FOXTAILSPrimeiro trabalho profissional da banda.

A música dessa – noite de – segunda ainda está fresquinha, foi lançada no fim de semana e é o primeiro trabalho profissional da novata Fo’xTails. Composta por Takao (vocal), Narukaze (guitarra), Tera (guitarra e DJ), Sakamoto (baixo) e Okada (bateria), a banda foi formada em 2013 e desde então acumulam dois mini-álbuns e um single, sendo que os dois primeiros, VenerY e UnleasH, são trabalhos independentes e o terceiro, o single GLITTER DAYS é seu mais novo projeto e o major debut, sob a agência Lantis.

Além de ser a música de estreia de Fo’xTails, ainda carrega a responsabilidade de ser o tema de encerramento da terceira temporada de Kuroko no Basket, que será lançada no ano que vem. E não fazem feio. Com carisma e som contagiante, os rapazes mostram que vieram para ficar. Confiram GLITTER DAYS:

Para mais informações sobre a banda:

É isso aí, galerinha. Ah, e espero recomendações. Ótima segunda e até a próxima!



Mangá Isshuukan Friends terminará em janeiro no Japão

$
0
0

Isshuukan Friends FinalO próximo ano já começa com encerramentos.

A edição de janeiro da revista Gangan Joker da Square Enix anunciou que o mangá de Matcha Hazuki, Isshuukan Friends, irá terminar na próxima edição da revista, a qual será lançada no dia 22 de janeiro. A edição terá o mangá na capa, e o capítulo final, “Mata, Tomodachi ni Natte Kudasai.” (Por favor, seja meu amigo de novo). Terá uma página colorida no começo no capítulo. O mangá também irá ter um brinde especial nessa edição.

A história gira em torno de Yuuki, um garoto que deseja ser amigo de sua colega de classe e vizinha de carteira, Kaori. Contudo ela rejeita a amizade dele gentilmente, dizendo: “Mas, minhas… Memórias dos meus amigos irão desaparecer em uma semana”. Mesmo após ouvir isso, Yuuki continua querendo ser amigo dela, então os dois começam a ser amigos de novo e de novo conforme as semanas passam.

Hazuki começou o mangá em 2012, e um TV anime estreou em abril de 2014. O volume final do mangá – o de número 7 – será lançado no dia 22 de abril.

isshuukanfriends


Arco exclusivo de Naruto Shippuuden começa em janeiro no Japão

$
0
0

Naruto ShippuudenDiretor disse que novo arco deve começar cedo em 2015.

Um poster do evento da Jump Festa de 2015 revelou que o novo arco de Naruto Shippuden, será intitulado “Naruto no Senaka ~Nakama no Kiseki~”, estreará em janeiro. Esse será um arco exclusivo do anime e, aparentemente, se passará no período entre Naruto e Naruto Shippuuden, com as missões de todos como Chuunins enquanto Naruto viajava com Jiraya.

O mangá de Naruto, de Masashi Kishimoto, foi finalizado na revista Weekly Shonen Jump, da Shueisha, no dia 10 de novembro após 15 anos de série. O diretor do anime, Hayato Date, confirmou em uma entrevista que o anime irá continuar, e o “novo desenvolvimento” deverá começar no início de 2015. A revista Shonen Jump anunciou no começo do mês que a cantora Diana Garnet irá cantar o próximo tema de encerramento do anime, “Spinning World”.

O “último” filme focando na franquia de Naruto, The Last -Naruto the Movie-, estreou no Japão no dia 6 de dezembro. Além disso, um filme focado em Boruto, filho de Naruto, também já está programado para 2015.


Novel continuação de Steins;Gate é cancelada no Japão

$
0
0

steins gate novelNão tá fácil pra ninguém.

Sabemos que Steins;Gate é um jogo muito famoso no Japão e que sua fama conseguiu chegar ao Ocidente principalmente por causa do anime. Mas nem tudo são flores. A empresa 5pb. – responsável pela distribuição do game – anunciou que a novel Steins; Gate – The Comittee of Antimatter -, no qual estava prevista para ser lançada em 16 de janeiro, foi cancelada por “várias circunstâncias”. A data de lançamento da novel já havia sido adiada uma vez. Originalmente ela era programada para ser lançada em agosto desse ano, e na ocasião várias desculpas foram dadas.

Choushirou Miwa estava escrevendo a novel, e Tadasu Yoshida estava a ilustrando. Chiyomaru Shikura escreveu o enredo original e Naokata Hayashi o dirigiu. A nova novel se passaria 6 anos após a linha original de Steins;Gate.

No Brasil, a editora JBC anunciou a publicação de um dos mangás da série, de apenas 3 volumes.


Mangá Chii’s Sweet Home chega ao final no Japão em 2015

$
0
0

chiis sweet home finalUm dos mangás mais fofos da história.

Uma das maiores armas mundiais contra o mal humor está prestes a ser eliminada do mundo. Isso porque foi confirmado que o mangá Chii’s Sweet Home está se encaminhando para o seu final e se encerrará já no ano de 2015. No total serão 12 volumes encadernados. Pra quem não sabe, a série de Chii’s é publicada em um formato um pouco diferente do que conhecemos dos mangás tradicionais. As pontas são arredondadas e todas as páginas são coloridas. É, literalmente, o mangá que você lê para restaurar a sua fé na vida e ter sua overdose de fofura.

O mangá publicado desde 2004 na revista Morning da Kodansha. De autoria de Konami Kanata, o título ganhou duas séries animadas de 104 episódios cada (cada episódio com cerca de 3 minutinhos) e um OAD.

Chi é uma gatinha recém-nascida extremamente travessa que, enquanto passeia com sua família, vê-se perdido. Separada do calor e proteção de sua mãe, se sente perturbada, quando de repente ela é resgatada por um menininho chamado Yohei e sua mãe. A gatinha é levada em silêncio para o apartamento da família Yamada, um lar acolhedor e convidativo… mas que se situa em um condomínio onde não são permitidos animais de estimação. A partir daí, vemos as aventuras da gatinha em seu novo lar e a família passando por altas situações pra esconder o seu bichinho de estimação.

via NewsMangaJapon


Divulgado o primeiro preview do anime de Oremonogatari

$
0
0

Ore Monogatari AnimeAdaptação do mangá vencedor de prêmio da Kodansha estreia na primavera.

A adaptação em anime do vencedor do prêmio Best Shoujo Manga Award (Prêmio de Melhor Mangá Shoujo, em tradução livre) da Kodansha Manga e do Manga Taishou Award, Oremonogatari (My Love Story), tomou as atenções nesse final de semana na Comiket 87 (um dos maiores eventos de anime e mangá do Japão) com um novo vídeo preview.

Ore Monogatari!! é mangá atual de Kazune Kawahara (autora de Koukou Debut) e Aruko (Yasuko to Kenji), publicado desde 2011 na revista Betsuma e que atualmente conta com 7 volumes encadernados. A série é uma das novatas mais elogiadas dentre sua demografia pela história bem diferente do tradicional, já que o protagonista foge um pouquinho dos padrões. O mangá ganhou dois capítulos crossovers com Nisekoi, da Shounen Jump, além de um com Ao Haru Ride, da mesma revista.

Gouda Takeo é um aluno do primeiro ano do ensino médio (mesmo não parecendo, já que pesa 120kg e sua altura é de 2 metros). Ele passa seus dias tranquilamente com o popular-com-as-garotas, insensível e amigo de infância, Sunagawa. Em uma manhã, enquanto ele estava em um trem à caminho da escola, Takeo salva uma garota, Yamato, de ser molestada por um pervertido. Esse poderia ser o começo da primavera para Takeo?


Novo site “567” da Kodansha vai ao ar com contagem regressiva

$
0
0

567 KodanshaE agora? Qual será o mistério do novo link?

A editora japonesa Kodansha abriu um novo website com uma contagem regressiva e uma imagem retratando personagens de mangás que são publicadas em diferentes revistas da Kodansha. A contagem regressiva irá terminar em 5 de janeiro no Japão. Existe uma grande expectativa para uma nova revista semanal da editora que mescle autores renomados fazendo variações de obras shounen e seinen.

567O título “567” mostra Meiko Shiraki do mangá de Akira Hiramoto, Prison School, Tsukumo Mutsu do mangá de Masatoshi Kawahara, Shura no Mon, e Natsu de Hiro Mashima, Fairy Tail. Cada mangá é publicado em uma revista diferente, e todas as obras continuam em publicação.


Otakismo – O fenômeno kawaii: por que o Japão é o ‘Império da fofura’?

$
0
0

Otakismo KawaiiMoe moe kyun!

“Assim como Disney romantizou a natureza em relação à sociedade industrial, os japoneses romantizaram a infância em detrimento da idade adulta. Por idolatrar a infância e seus resquícios, os jovens japoneses implicitamente amaldiçoaram seus futuros como indivíduos adultos na sociedade” (Sharon Kinsella)

No Japão, a atração pelo kawaii (可愛い, lê-se cauaí) é uma força neo-romântica onipresente e poderosa. Os japoneses nascem e crescem observando uma paisagem saturada de algodão doce. Publicidade, mascotes, displays digitais, embalagens… Tudo está contaminado pela estética kawaii. Mas afinal, o que significa isso? Traduzir conceitos do japonês é sempre uma tarefa ingrata. “Cute” ou “bonitinho” apenas resvalam a superfície do termo. São necessários parágrafos para explicar o real significado dessa palavra no imaginário japonês, com a certeza de não esgotá-la. Não há léxico correspondente nas línguas ocidentais. Neste texto procuro definir de modo profundo o significado do termo, introduzir o estudo de caso da Hello Kitty, rastrear brevemente sua história, e amarrar isso tudo a partir de algumas explicações sociológicas a respeito de sua disseminação na sociedade japonesa.

DEFINIÇÃO: O QUE SIGNIFICA “KAWAII”?

kawaii1

Kawaii é um conceito amplo, ele permeia o bonitinho, pequenininho, simples, mesmo tolo. É algo pueril, que remete à infância. A apreciação do kawaii celebra comportamentos sociais e aparência física que tendem à doçura, adorabilidade, genuinidade, inocência, pureza, gentileza, vulnerabilidade, fraqueza, carência e inexperiência. Mais do que aparência, tem a ver com empatia e comportamento. O significado do termo é ambíguo e seu uso, variado. É empregado para descrever pessoas, objetos, plantas, animais ou modos de agir. Kawaii é também um modo de falar, um estilo de vida, um comportamento jovem. Exato, o kawaii não se expressa apenas no design, nas artes plásticas, na publicidade e nos produtos de consumo – que vão de material escolar a produtos bancários -, mas é testemunhado na conduta e mesmo na sexualidade dos nipônicos. Um cachorro fofinho? É kawaii. Uma menina tímida? Kawaii. Uma personagem de mangá atrapalhada? Kawaii. Um chapéu bonito? Kawaii. Um sorvete de tutti-frutti? Kawaii. Com o tempo os japoneses estão abrindo cada vez mais o leque de possibilidade de uso do termo.

Meninas de comportamento kawaii aparentam (não necessariamente possuem!) a maioria dessas características: passividade, vulnerabilidade, carência, desamparo, impotência e inexperiência. São doces, GENUÍNAS – essa palavra é importante -, reservadas, obedientes e irresponsáveis.  Em casos mais sérios, entortam os joelhos, fazem biquinho, olham de baixo para cima desnorteadas, batem o pé e falam com voz doce, beirando a tolice. Mesmo no colégio, onde são forçadas ao processo de padronização com os uniformes de marinheira, dão um toque infantilizado numa presilha, num modo de amarrotar a meia.

kawaii2

Diferente da “beleza”, caracterizada pela “raridade”, “distância” e “inacessibilidade”, o “kawaii” é interpretado pelos apreciadores como “próximo”, “cotidiano” e “material”. Ele atrai afeição em vez de admiração. O kawaii rejeita pedestais, por isso os membros de grupos femininos como AKB48 e Morning Musume são escolhidos a dedo para aparentar como garotas ordinárias que poderiam estar sentadas ao nosso lado na escola. Dentes tortos e franjinha são festejados. O kawaii também é mutável e possui nichos. Nos anos 80, por exemplo, ele era puramente infantil. Na década de 90 passou a ser mais andrógino e cômico, atualmente ele é mais “street fashion”. Há subdivisões, casos do erokawaii, busukawaii, kimokawaii, mas nisso não me alongarei. Na cultura kawaii, o lado mais perverso da infância também é emulado em casos extremos, como a automutilação. De modo geral, é o oposto do usualmente praticado pela indústria cultural dos EUA e a noção de “diva”, e em parte pelas agências de K-pop na Coreia do Sul.

A atração pelo infantilismo é transcultural e já explicada pela Psicologia Evolutiva. A atenção antes dada à proteção da prole saudável hoje é expressa pela afeição por eles, já que não precisamos mais escondê-los de ursos e cobras nas cavernas. Estudos sugerem que observar traços desproporcionais capazes de remeter à lembrança de bebês, mesmo em coisas ou vidas inumanas, estimulam a mesma região cerebral responsiva ao sexo, alimentos saborosos e drogas viciantes. Os americanos de fato criaram o Snoopy e os coreanos a Pucca, personagens essencialmente kawaii. No Japão, todavia, a proporção é outra. O bonitinho não é restrito às crianças. Exemplifico:

kawaii3

O Partido Comunista de Nagoya adotou uma girafa kawaii como logo nas eleições nacionais de 1993. As poderosas Forças de Autodefesa do Japão usam uma mascote kawaii chamado Prince Pickles para promover suas atividades, assim como quase todas as províncias possuem suas mascotes. O Partido Conservador usa as meninas do AKB48 para propagandear política em Tóquio. Bancos e seguradoras vendem serviços financeiros sob esta estética. Mecanismos kawaii são usados em placas informativas de assuntos sérios (risco de incêndio ou cartazes de busca de terroristas), protestos contra as bases militares americanas, ou mesmo em situações de repugnância, como em casos de estupro de menores.

“Usados sem hesitação por adultos e crianças, em espaços públicos e privados, antes mesmo de nos darmos conta, esses personagens se tornaram parte de nossa paisagem diária. Pode-se encontrá-los, por exemplo, impressos em cadernetas de movimentação bancária, em passes de trem, e, como indica a presença normal e aparentemente natural de bichinhos de pelúcia em estações policiais, eles se incorporaram à vida diária do Japão de um modo que seria inimaginável em outros países” (Fundação Japão)

kawaii4

Existem infinitas estampas kawaii em preservativos usados no ato sexual (foto acima), último momento no qual um ocidental gostaria de transparecer infantilidade. Na pornografia japonesa, mulheres mais velhas invariavelmente emulam o comportamento de meninas inábeis e ingênuas, enquanto os animes, mangás e jogos eletrônicos eróticos com freqüência ilustram crianças claramente pré-púberes praticando atos sexuais (tolerado pela legislação do Japão). O uso irrestrito na publicidade é evidência da penetração dessa estética na sociedade, pois a propaganda tende a adotar discursos, valores e trends já consagrados pelo status quo vigente. E nada melhor para exemplificar a divulgação do conceito kawaii que ela, a Kitty-chan.

ESTUDO DE CASO:
A MARCA BILIONÁRIA CHAMADA HELLO KITTY

kawaii5

 “Tamanha é a simplicidade da concepção desta personagem, que chega a ser difícil descrever a Hello Kitty. Seu desenho é tão básico, tão sem efeito de volume, que qualquer criança é capaz de desenhá-la. Kitty é uma gatinha branca, de pequenos olhos, sem boca, e com um laço do lado direito da cabeça. Foi com tal aparência zen que ela conquistou o mundo, e permitiu que a empresa Sanrio construísse um império internacional” (Cristiane Sato)

Kitty-chan é uma gata antropomorfizada criada em 1960 pela designer Yuko Shimizu, então funcionária da japonesa Sanrio, com o objetivo de estampar artigos de papelaria. Hoje a marca Hello Kitty movimenta US$7 bilhões de dólares anualmente em mais de 110 países, com dezenas de milhares de produtos licenciados (fora a pirataria). Apesar de conhecida apenas pela Kitty-chan no Ocidente, a Sanrio possui mais de 450 personagens, muitos deles populares no Japão, como Chococat, Keroppi, Tuxedo Sam, Pochacco, My Melody e Badtz-Maru. Entre os produtos licenciados, além dos óbvios cadernos, existem: parques temáticos, cafeterias, carros, jornal, preservativos e bebidas alcoólicas.  Detalhe: diferente dos personagens Disney, não havia gibi, desenho animado ou filme para alavancar o sucesso dela. Ela construiu essa fama global com a sua imagem estática nos produtos.

kawaii6

Como uma personagem embasbacante de tão simples, virou um Embaixador – literalmente, pois ela foi Embaixatriz da Unicef em 1983 – bilionário da cultura japonesa? Personagens kawaii possuem ingredientes fundamentais. Devem ser fofos, pequenos, tingidos em tons pastel, arredondados, macios, leves, amáveis, preferencialmente mamíferos, sem apêndices ou orifícios corporais (nariz, braço), inseguros, perdidos, desesperançados. Confeccionados em materiais simples e infantis, como pelúcia ou plástico. Desenvolvidos sob encomenda para emular as pessoas mais fracas da sociedade.

Sob uma perspectiva técnica, um design minimalista, sem detalhes ou relevo, facilita a reprodução industrial a custo baixo. O minimalismo é importante na criação de um personagem kawaii. Deve-se excluir tudo o que é descartável na transmissão da amabilidade do personagem. Braços, boca, pescoço, qualquer coisa que dilua aspectos kawaii. Reduz o desnecessário para estourar aquele traço simples e redondinho que faz as japonesas suspirarem “kawaaaaaiiii”, naquele misto de derretimento e desejo de posse. Pensando por uma ótica de mercado, menos é mais. A Hello Kitty tem de caber até na presilha de cabelo. Os caras entendem de design…

kawaii7

Alguns analistas superficialmente acusam uma “completa apropriação de estéticas ocidentais” enquanto ignoram o que realmente aconteceu: uma simbiose Japão-Oeste. A Hello Kitty, apesar de ter inspirações artísticas ocidentais, está enraizada com os dois pés no conceito japonês de Muhyo-Kyara, ou seja, de “personagem sem expressão”. Em contraste às afirmativas mascotes ocidentais, de expressões fortes, esse conceito prega feições inexpressivas capazes de levar a pessoa que se relaciona com o personagem a projetar suas próprias emoções nele. Por exemplo, a ginasial japonesa que não consegue dormir por não ter seus sentimentos correspondidos pelo amado pode se consolar com a ‘compreensiva’ Kitty-chan. Já numa segunda tentativa, dessa vez exitosa, ela poderá compartilhar sua alegria com a mesma pelúcia, a ‘amiga de todas as horas’. A Sanrio, segundo Sato, recebeu uma carta de uma garota com câncer. Nela, ela explicava que gostava da (inexpressiva) Kitty-chan por considerá-la ‘doce e afetuosa’ e por ela ser ‘alguém com quem se podia conversar’. A simplicidade ímpar da Hello Kitty encerra em si mesma uma profundidade difícil de intelectualizar, mas muito fácil de sentir.

kawaii18

Mas… de onde veio a força do kawaii? Por que a onipresença no Japão? No afã de compreender essa questão, primeiro é preciso mapear rapidamente a história do século XX no Japão, depois penetrar na mentalidade cultural que moldou a nação japonesa (confucionismo, zen-budismo, etc.), onde eu precisarei ser um pouco mais acadêmico. Essa análise é surpreendente e você só verá aqui, no Chuva de Nanquim!

DIFUSÃO DO KAWAII NO JAPÃO:
UMA BREVÍSSIMA HISTÓRIA

kawaii8

“Na raiz dessa afeição há uma sensibilidade estética tradicional e singular que é traduzida por meio de uma receptividade e predileção pela planicidade, abreviação, simbolismo e simplificação. É intrigante pensar que possa efetivamente haver uma base histórica comum entre a sensibilidade da Era Edo (1603-1868), que estava preocupada com os aspectos plano e raso do Ukiyo-e [xilogravura japonesa], e a do japonês contemporâneo, que vê os personagens de anime e mangá como entidades surpreendentemente reais” (Hiroyuki Aihara)

 A histórica afinidade japonesa pelo bonitinho pode ser monitorada por suas manifestações artísticas. Na literatura, há mais de um milênio, Sei Shonagon descreveu com clareza esse paladar pelo frágil no livro Makura no Soshi. O mesmo pode ser observado na literatura moderna do século XX, em livros do genial Osamu Dazai. O conceito Kawaii contém em si similaridades com a tradição visual japonesa, de acordo com Peek, caso do ukiyo-e, plano e sem profundidade. Além disso, dialoga diretamente com as sensibilidades  do povo japonês. Esse olhar kawaii enxerga trejeitos positivos em objetos ordinários (baratos, industriais, plásticos) ou de beleza questionável (dentes tortos ou coluna levemente vergada que humanizam a mulher), assim como o antigo conceito japonês de mono no aware cobra uma sensibilidade de apreciação em relação às coisas efêmeras, simples e transitórias da vida, uma herança do pensamento zen-budista. A estética kawaii com bidimensionalidade estaria em comunhão com a sensibilidade estética japonesa tradicional.

kawaii9

Entretanto o kawaii propriamente dito foi criado no fim da Era Meiji (1868-1912) e início do Perído Taisho (1912-1926), dentro da shoujo bunka (“cultura das garotas”), ou seja, quando as mulheres do Japão passaram a absorver conteúdo ocidental e a interpretá-los a partir das lentes do repertório estético-cultural japonês. Esse choque Leste-Oeste encontrou uma atmosfera político-cultural favorável a sua proliferação.

Com a ocupação do Japão pelos EUA no fim da Segunda Guerra, os produtos comerciais americanos rechearam o Japão e influenciaram a produção cultural e industrial dos asiáticos. As garotas do país de modo paulatino e espontâneo abraçaram as criações infantilizadas de ambos (mais para frente explicarei as razões mais aceitas para isso). Para a loucura dos professores, elas inventaram uma incompreensível forma de escrever, com adoção de estrangeirismos, desenvolvimento de traços arredondados e inclusão aleatória de emojis no texto cursivo. A língua oral também foi afetada, Kakkoii, por exemplo, passou a ser pronunciado propositalmente errado como katchoii, dicção de um bebê incapaz de dizer a palavra corretamente. Uniformes escolares viraram item de guarda-roupa mesmo após a formatura.

kawaii10

As empresas japonesas perceberam esse momento e, sabendo do poder de compra das japonesas, adotaram essa estética como norte corporativo. Apesar da cultura kawaii não ter sido criada pelo universo business, foi por ele logo descoberta e rapidamente assimilada no início do boom consumista dos anos 70 – o auge da economia japonesa. Anualmente as japonesas gastam US$15 bilhões em cosméticos, sendo que US$2,5 bilhões são desembolsados por alunas ginasiais. O mercado abraçou a ideia e lojas como a 6% doki doki fizeram fortunas. Companhias aéreas pintaram a fuselagem de aviões 747 com temas de Pokémon e Mickey. Propagandas, embalagens, mangás, games, softwares de design incorporaram a estética. A Sanrio, detentora da marca Hello Kitty, já negociou seus personagens com mais de 20 instituições bancárias incapazes de diferenciar suas ofertas.

kawaii11

Na condição de país coletivista, o Japão tende a fomentar mais a geração de ‘coqueluches culturais’ porque todos querem e precisam fazer parte de um grupo. A conformidade faz parte da adesão à estética. Mas será que só questões mercadológicas dariam conta de explicar a singularidade do caso japonês? Acredita-se que não…

“O consumo de muitos produtos de estilo bonitinho, com poderosas propriedades de indução emocional, pode ironicamente disfarçar e compensar a grande alienação dos indivíduos em relação às outras pessoas na sociedade contemporânea” (Sharon Kinsella)

O QUE ESTÁ ESCONDIDO NAS SOMBRAS DA HELLO KITTY

Analistas feministas não tardaram a acusar no conceito kawaii uma ferramenta patriarcal do Japão para manter a mulher subjugada, conformada com os valores antigos no mundo moderno. Afinal, a fêmea atraente seria aquela passiva, obediente e imatura. Novos estudos culturais de visões menos paradigmáticas estão sugerindo exatamente o oposto: a cultura kawaii é uma rebelião juvenil, uma recusa de cooperação aos valores sociais vigentes e à realidade japonesa (não que não exista uma disparidade de gêneros no Japão, apenas que essa explicação sozinha não dá conta da realidade). Sua popularização revela um escapismo passivo e consciente em relação às expectativas da sociedade e dos distintos papéis de gênero, muito mais marcantes no Japão que no Ocidente. A ala masculina demonstra o mesmo mal-estar de outros modos, como os hikikomori, majoritariamente homens. Vamos explicar isso com calma. Em um livro clássico da antropologia americana sobre o Japão (hoje contestado em alguns pontos, mas a meu ver ainda real em outros tantos), Ruth Benedict afirma:

kawaii12

“[o arco da vida no Japão] É uma grande curva em U pouco acentuada, com a máxima liberdade e indulgência concedidas aos bebês e aos velhos. As restrições são lentamente aumentadas após a primeira infância, até que a satisfação da própria vontade atinge uma baixa logo antes e depois do casamento. Nesta linha prossegue por muitos anos, durante o vigor da mocidade, ascendendo gradualmente o arco de novo até que, após os sessenta, homens e mulheres acham-se tão desimpedidos pela vergonha quanto as criancinhas. Nos Estados Unidos viramos de cabeça para baixo esta curva. As disciplinas severas são dirigidas para a criança e aos poucos relaxadas, à medida que esta cresce em força, até passar a dirigir a própria vida ao arranjar um emprego que lhe garanta a subsistência e constituir lar próprio. O vigor da mocidade para nós [americanos] coincide com o ponto alto de liberdade e iniciativa. As restrições começam a aparecer quando os homens perdem o domínio, a energia, ou se tornam dependentes. É difícil para os americanos sequer imaginar uma vida arranjada de acordo com o padrão japonês. Parece-nos fugir em face da realidade.” (Ruth Benedict)

Envelhecer para o japonês não parece muito saudável: o homem estudará e trabalhará incontáveis horas, incluso horas extras e as culturais idas ao bar após o expediente (essenciais para garantir as desejadas promoções profissionais). A mulher não possui perspectivas de trabalho e está destinada ao papel de dona de casa com marido ausente. Jovens japoneses prestes a entrar na vida adulta, em sua maioria, classificam essa nova fase da vida como um período desanimador, árido demais. Temem mais que tudo o peso das responsabilidades com a família, sociedade, espaço público e política. Possuem uma visão muito nebulosa tanto do futuro quanto da sociedade japonesa. A vida adulta, diferente do Ocidente, não é vista como um período de liberdade e emancipação pessoal, muito pelo contrário, a fase é vista como décadas de claustro que limita as potências individuais apaga os sonhos e força o indivíduo a aceitar o destino imposto por outrém. Em pesquisas no Japão, a população atribuiu à vida adulta valores fundamentalmente vistos como negativos: solidão, responsabilidade, falta de tempo livre, excesso de trabalho, desaparecimento dos sonhos.

kawaii13

O que dá suporte à cultura kawaii é a noção romântica da infância como período puro, intocável, sem maldade. Yuuko Yamaguchi, gerente geral do departamento de character-design da Sanrio, diz que a estética kawaii cristaliza a vontade do japonês de nunca querer crescer, de permanecer no estágio infantil, de não abrir mão da candura, uma vez que a vida de adulto no Japão, mais do que em qualquer outra cultura, é um tempo extremamente penoso, de muitas responsabilidades e pressões (um país do tamanho do Mato Grosso do Sul, sem recursos naturais, que por muito tempo foi a 2ª maior economia do mundo).

“Maturidade, que no Ocidente tem sido associada à autoridade e direitos individuais, ainda tende a ser pensada de acordo com o modelo confuciano no Japão moderno. Ou seja, a maturidade é geralmente vista como a capacidade de cooperar bem dentro de um grupo, aceitar compromissos, cumprir obrigações com os pais e funcionários, e assim por diante” (Sharon Kinsella)

kawaii14

Essa infantilização da aparência que causa espanto no ocidente é justamente o que atrai o japonês. A criança, o assexuado ou a virgem é livre de responsabilidades e papeis sociais complexos e exigentes. Um adulto que, numa sociedade coletivista, se entrega aos seus desejos e fraquezas pode ser visto como moralmente fraco e egoísta. A cultura kawaii representa a vontade de criar uma sociedade horizontalmente estruturada, mais amigável e guiada pelas emoções, em detrimento da ânsia racional, expansionista, hierarquizada e baseada no poder que caracterizou o Japão do passado.

A sociedade e a família japonesa, tendo consciência do espinhoso cotidiano dos adultos japoneses, consideram a infância um momento da vida absolutamente idealizado, portanto permitem aos seus rebentos momentos de felicidade idílica antes que eles cresçam e encarem o quase desumano estilo de vida japonês. Cria-se um ciclo vicioso, onde algumas crianças, após uma infância artificialmente açucarada, sucumbem quando encaram a dura realidade da vida adulta, e, sofrendo síndrome de Peter Pan, consideram que ser adulto é intolerável, criando para seus próprios filhos a mesma tenda idílica para que eles aproveitem os únicos anos da vida que supostamente valem à pena. A ideia de que o comportamento kawaii é natural da pessoa, foi suprimido pelos deveres sociais e urge achar rachadura por onde pode liberar a tensão.

kawaii15

Diferente do uso da insinuação sexual por parte da juventude ocidental como meio de afirmação de maturidade que elas ainda não possuem (Miley Cyrus, Vanessa Hudgens), os jovens japoneses caminham no sentido oposto, enfatizando sua imaturidade e incapacidade de lidar com as responsabilidades da vida adulta, mesmo quando já as possuem. Meninas querem casar por amor, e não mais por compromisso. Adultos querem a ‘pureza perdida’. Políticos desejam de afastar do passado expansionista do país, a oposição quer condenar o status quo. Cada um encontra um uso particular para a mesma estética.

“Comportamento infantilizado foi considerado genuíno e puro [pelos entrevistados japoneses] – o que implica que as experiências e relações sociais adquiridas após a maturidade foram consideradas como formadoras de uma falsa superfície externa (…) embora, ironicamente, o bonitinho seja extremamente artificial e estilizado” (Sharon Kinsella)

kawaii19

Muitos intelectuais que estudam o Japão chamam a atmosfera kawaii do pós-guerra de uma contracultura passiva e paradoxal. Passiva porque, apesar de rejeitar o status quo, não tem a menor intenção de desconstruir o sistema social e colocar algo diferente no lugar, apenas pede que não solicitem sua colaboração. Os adeptos dessa cultura, em maior ou menor grau, são críticos da autodisciplina, da tolerância ao destino e das condições severas impostas pelo jogo social (que, faço questão de ressaltar, podem ser extremas no Japão). Paradoxal porque mantém estreitos laços estéticos e comerciais com a cultura que parece rejeitar. Como afirma Kinsella, negam a “falsidade do convívio social”, mas adotam como expressão da “pureza” algo ainda mais artificialmente arquitetado, idiossincrasias naturais de um termo tão abrangente.  É necessário também deixar claro que essa postura não é consciente. Ninguém ou praticamente ninguém no Japão adota traquejos infantis com essa lucidez. Não é um ato político dessa juventude, longe disso, até porque eles estão muito mais para a alienação absoluta do que para uma consciência superior. É uma tentativa de compreensão de uma postura comportamental abstrata.

kawaii16

A estética kawaii também possui outras funções sociais secundárias e generalizadas. É um fluido lubrificante da comunicação, sobretudo quando envolve assuntos desagradáveis, ainda que isso possa ser usado de modo perigoso. Afinal, se o jovem não se interessa por política, a figura muda de cena quando o assunto é pautado pelo grupo AKB48 em Akihabara. A aparência pode se sobressair à essência. Outro uso social é a anulação do self, como uma máscara. Muitos japoneses se escondem socialmente atrás do véu socialmente aceito do ‘kawaii’ para não mostrar seu verdadeiro eu. Inclusive alguns estudos de cultura organizacional (a cultura praticada dentro das empresas) demonstram que a manifestação kawaii, no comportamento profissional ou na customização do ambiente de trabalho, é maior em empresas pequenas, onde o relacionamento e a exposição pessoal é maior (logo, precisam de maior proteção do olhar alheio), do que em grandes multinacionais, onde a tarefa de tornar as relações impessoais é toda guiada por processos e sistemas (horário, crachá, porta automática, relatórios padronizados, etc). Muitas mulheres inclusive afirmam fingir fragilidade kawaii para evitar broncas dos superiores.

kawaii17

“Kawaii é mais do que os seus diplomatas (Hello Kitty, Pikachu, Sailor Moon, etc.) que resumem a perspectiva global sobre a cultura popular japonesa. Sob a superfície de seu uso superficial como uma ferramenta de capitalismo consumista, [o conceito] kawaii atua como um lubrificante social onipresente. É uma forma de expressão que permite que o indivíduo japonês, mesmo que apenas por uma pequena fração, viva fora da exigente natureza de pressões sociais de uma forma não-combativa e socialmente aceitável.” (Cameron Peek)

Por fim, a estética kawaii pode ser usada inclusive para desconstruí-la de dentro. Muitos publicitários usam esse conceito como paródia de si mesmo em suas criações, com recortes e spoofs. Nas artes plásticas, o movimento Superflat do Takashi Murakami aponta violentamente seus dedos para a obsessão pelo kawaii que impregnou por toda a cultura japonesa – ainda que ele lucre milhões de dólares com essa massificação, numa postura tão dúbia quanto a das adolescentes japonesas que rejeitam certos valores da sociedade pagando fortunas pelas válvulas de escape que ela oferece.

Escrevo pílulas sobre cultura japonesa no perfil @JapopOtakismo. Sigam!


Fontes:

Um dia na vida do Japão, o Kingdom of Characters (Hiroyuki Aihara)
Japan, Kingdom of Characters (Exposição da Fundação Japão)
Cuties in Japan (Sharon Kinsella)
Japop – O poder da cultura pop japonesa (Cristiane Sato)
Kawaii as represented in scientific research: the possibilities of kawaii cultural studies (Kyoko Koma)
Capitalizing on “cuteness”: the aesthetics of social relations in a new postwar japanese order (Leila Madge)
Kawaii Aesthetics: the role of cutiness in Japanese society
Exploring kawaii in a sample of Japanese college women: a mixed-methods study (Stephanie Klapper)
Tokyo Girls (Patrick Macias/Izumi Evers)
O Crisântemo e a Espada – Padrões da cultura japonesa (Ruth Benedict)
Japanese schoolgirls: how teenage girls made a nation cool (Shoko Ueda/Brian Ashcraft)
Expression of kawaii: gender reinforcement of youth Japanese female school children (Yuko Asano-Cavanagh)
Exploring Japanese art and aesthetics as inspiration for emotionally durable design (Pui Ying Kwan)



Mangá Inari, Konkon, Koi Iroha chega ao fim no décimo volume

$
0
0

Inari Konkon Koi Iroha MangaMohore Yoshida lançou a série na revista Young Ace em 2010.

O nono volume compliatório do mangá de comédia romântica de Mohore Yoshida, Inari, Konkon, Koi Iroha, anunciou que o próximo volume da série será o último. O décimo e volume final será lançado na próxima primavera no Japão (por volta de março ou abril).

O mangá gira em torno de Inari Fushimi, uma tímida e não-tão-brilhante estudante do ensino médio que vive em um quarto da Fushimi, em Kyoto. Ela tem uma queda pelo seu colega de classe Tanbabashi, mas não consegue expressar seus sentimentos. Um dia, como agradecimento por ajudar um filhote de raposa, a divindade Uka-no-Mitama-no-Kami concede a ela a habilidade de mudar de forma.

Yoshida lançou o mangá na revista Young Ace da Kadokawa Shoten em 2010 e entrou em sua reta final no começo desse mês. O mangá inspirou um anime que estreou em janeiro no Japão.

Inari KonKon volume 1


Review – Kotonoha no Niwa (2013)

$
0
0

Kotonoha no Niwa ReviewLindo, tanto em arte, quanto em história.

Tenho muitas marcas negras na minha carreira de amante da cultura japonesa e, se tratando de filmes, a coisa só piora. Não gosto de boa parte dos filmes da Ghibli, não acho Akira tudo isso que a mídia diz, e, até pouco tempo atrás, não conseguia gostar de nada que o Makoto Shinkai fazia. É, podem tacar pedra, mas respeito, e muito, todas essas obras e, mesmo não gostando, entendo porque elas são tão importantes e cultuadas dentro do universo otaku – e de cinema em um geral.

Porém essa última afirmação mudou esse ano quando fiz um podcast com alguns colegas meus. Eu precisava escolher um filme para falar no programa e fui procurar por experiências novas. De surpresa, acabei encontrando o The Garden of Words ou Kotonoha no Niwa de 2013 e, bem, não consegui reunir palavras para me expressar sobre o que assisti. Até agora.

Kotonoha (6)A HISTÓRIA

Takao Akizuki é um colegial de 15 anos que está cada dia mais entediado com o seu cotidiano de precisar ir ao colégio e assistir aulas cada vez mais chatas. Seu grande sonho é ser um sapateiro, mas sua família (constituída de uma mãe melodramática e um irmão já adulto) não parece acreditar que ele vai conseguir alguma coisa com isso.  Em dias de chuva, o garoto sempre pega um desvio do seu caminho para a escola e acaba matando aula para ficar desenhando sapatos em um belo jardim no parque de Shinjuku. Lá ele encontra  Yukino Yukari, uma mulher que também mata seu trabalho para ficar naquele mesmo lugar, bebendo cerveja e comendo chocolate.

Em meio a época de chuvas no Japão, onde é quase certeza que todo dia a chuva vai cair sem trégua na cidade, os dois acabam se encontrando e aos poucos vão ficando cada vez mais próximos. Takao estava fascinado tanto pela mulher, quanto pela vida adulta que ela representava, já Yukino via nele as lembranças de uma juventude perdida e os seus erros do seu presente.

Kotonoha (5)CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

The Garden of Words é um filme de apenas 46 minutos lançado em 2013, produzido pela CoMix Wave Films e dirigido por Makoto Shinkai. Se vocês, leitores, procurarem imagens ou até mesmo videos sobre ele, vão encontrar, talvez, um dos maiores e mais impactantes momentos da obra. A animação é a mais espetacular que já vi, seja japonesa, americana, 3D ou em 2D. Nos 10 primeiros minutos eu tirei screenshots desesperadamente e cada uma poderia tranquilamente virar um wallpaper (tanto que guardei grande parte delas). O cenário do jardim apresentado na animação é maravilhoso (e ele existe na vida real!), a chuva é algo que não consigo descrever e, não poderia ser diferente, afinal de contas, ela é essencial para a narrativa. O design de personagens também me agradou muito, a Yukino parece muito com a sua dubladora (Hanazawa Kana) e eles realmente aparentam ser pessoas (Que saudades de mulheres que realmente parecem mulheres!). Podemos ver um toque diferente do diretor em vários momentos. Minha cena preferida é uma em que o rapaz está tirando as medidas do pé dela para fazer um sapato. Essa parte poderia muito bem ser onde os dois finalmente se beijam, mas não, ele usa várias tomadas lindas, com uma música de fundo, tornando aquilo, de certa forma, tocante.

Kotonoha (4)A história é uma espécie de romance, mas não é do tipo normal que vemos em animes colegiais ou em comédias shounen. Em vários momentos a relação entre os dois personagens é muito sútil e que poderia ter sido levada para um lado mais pegajoso, estragando totalmente a cena. Takao é um garoto que quer ser um adulto o mais rápido possível, ele acabou precisando se tornar maduro por causa de algumas circunstâncias de sua família, mas é engraçado ver como ele se torna infantil ao ficar perto da Yukino.

Kotonoha (9)É engraçado também perceber como a chuva parece ser um personagem ali na trama, quase onipresente em boa parte do filme e que, em um certo momento, me peguei torcendo para que ela voltasse a aparecer logo. Já a Yukino é alguém que por um motivo está parada no tempo, não consegue nem ao menos cozinhar direito, só usa de mentiras para falar com os outros e acaba utilizando o garoto para se motivar a caminhar em frente. Ela é o grande motivo de me identificar tanto com esse filme.

Eu tive um grande problema na minha vida alguns anos atrás, por conta de vários problemas pessoais (mulher, estudos e trabalho) acabei tendo uma depressão e também parei no tempo, não tendo motivação para seguir em frente. Todos os acontecimentos que são mostrados em relação a essa personagem aconteceram de maneira quase exata comigo e isso mexeu com as minhas emoções, tanto que, acabei chorando como um bebê no final do filme.

Kotonoha (13)COMENTÁRIOS GERAIS

Eu me envolvi com esse filme de uma maneira que nunca me envolvi com qualquer outro tipo de animação, tanto por causa de sua arte maravilhosa, quanto sua história, que bateu de maneira até mesmo assustadora com a minha. Para uma narrativa de 40 minutos é claro que muita coisa acaba não sendo totalmente desenvolvida,  mas é muito interessante ver como o romance e os personagens são tratados, muitas vezes com uma sutileza linda e tocante.

Então aproveitem o seu próximo final de semana para pegar ele para assistir. Recomendo ver em HD mesmo para aproveitar tudo o que Makoto Shinkai quis passar pela arte e som. E, confesso que essa obra me deixou animado para pegar novamente os filmes anteriores e ver o quanto minha percepção mudou em relação a época que em que assisti e a de hoje. Quem sabe eu tire essa mancha negra do meu currículo? Para quem se interessou por Makoto Shinkai, vale lembrar que temos um texto super completo sobre ele na coluna Otakismo.

Kotonoha (18)

Kotonoha (17)

Kotonoha (11)

Kotonoha (16)

Kotonoha (14)


Guia completo – Conheça os animes da temporada de Janeiro de 2015

$
0
0

HeaderO melhor guia de animes do Brasil está de volta com tudo!

Não, você não está vendo coisas! O Chuva de Nanquim voltou com tudo aos Guias de Temporada. Depois de quase 2 anos sem uma postagem do tipo, graças aos esforços (e broncas) de nossa nova administradora Miyuki, tiramos a ideia da cabeça e trouxemos essa incrível surpresa para vocês.

Mas afinal, por que voltar? Simples. Percebemos que vocês realmente precisavam de um guia completo nacional. Algo claro, bonitinho e com o selo do ChuNan de qualidade. Nessa edição temos algumas mudanças em relação aos anteriores, como a origem da série apontada na imagem (Mangá, Light Novel, Game ou série Original) e o link do Twitter Oficial dos animes da temporada. Além disso, temos agora a tabelinha de dias de exibições no Japão das séries. Vale lembrar que nem sempre o dia de exibição será o dia em que você encontrará sua série favorita legendada, portanto, organize-se depois em suas casas. Outra novidade é a análise dos animes da temporada, mostrando se tivemos mais adaptações de mangás, games, obras inéditas… Tudo em gráficos bonitinhos para vocês. Também não esqueçam de votar nas opções de cada série descrita na postagem, se você irá ou não assisti-la. Também não se esqueçam que as expectativas de cada anime é algo que diz respeito ao nosso gosto pessoal, podendo variar de um leitor para o outro, ok?

Como dito, o Guia foi feito em colaboração minha e da Miyuki. As fontes que utilizamos foram o Anime News Network, o My Anime List, o Crunchyroll, o AniChart, o Moetron, o Random Curiosity e o pai Google. Fiquem de olho em possíveis atualizações realizadas no decorrer das semanas.

Prepare as suas anotações, porque começa agora o Guia da Temporada de Janeiro de 2015 do Chuva de Nanquim!


CALENDÁRIO DA TEMPORADA


A tabela abaixo mostra os dias de exibições dos animes da temporada de Inverno no Japão. Vale destacar que se uma série passa depois da meia noite por lá, ele não estará no dia seguinte. Por exemplo: Um anime que passa às 01:30 do sábado seria colocado na fileira do sábado. Mas como seguimos o sistema japonês nesse caso, eles colocam tal horário como 25:30, o encaixando na própria sexta-feira.

Calendário

(clique na tabela para ampliar)

Quando não existem simulcasts, é muito comum que você consiga assistir a sua série no dia seguinte da exibição japonesa. Se ele está na fileira da quarta, provavelmente terá ele disponível no Crunchyroll já na quinta-feira. Claro que isso pode variar. Agora que você já sabe os dias das séries, é hora de conferir sinopses, datas de estreias e comentários sobre os animes da temporada!


LISTA DE ANIMES DA TEMPORADA


Milky HolmesTantei Kageki Milky Holmes TD
(探偵歌劇ミルキィホームズTD)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: J.C.Staff
Gênero: Comédia, Mistério, Fantasia
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @milkyholmes
Estreia: 3 de Janeiro
Expectativa: ★★

Sinopse: Quarta temporada do anime das garotas fãs de Milky Holmes que decidem se transformarem em detetives e resolverem seus próprios casos.

Comentários: Milky Holmes já se encaminha para a sua quarta temporada no estúdio J.C.Staff. Dessa vez, parte da mesma equipe da terceira temporada foi mantida, sendo o grande ponto positivo a continuidade do diretor Hiroshi Nishikiori (o mesmo de Azumanga Daioh e To Aru Majutsu no Index) e o character design de Mariko Fujita (Galaxy Angel e Rosario + Vampire). O anime tem o seu nicho fiel, mas é difícil alguém que busca algo novo encarar uma maratona de quatro temporadas.


Absolute DuoAbsolute Duo
(アブソリュート・デュオ)
Episódios previstos: 12 episódios // Estúdio: 8-Bit
Gênero: Comédia, Romance, Sci-Fi
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @abso_official
Estreia: 4 de Janeiro
Expectativa: ★★

Sinopse: Depois de perder uma pessoa que amava, Tooru Kokonoe se matricula na Kouryou Academy e acaba ganhando uma “chama”, uma arma que é a manifestação de sua alma, para poder fazer vingança. Ele esperava uma arma, mas acabou ganhando um escudo. Como ele pode buscar vingaça com um escudo?!

Comentários: Aqueles clichês de anime shounen onde o protagonista não tem habilidades tão incríveis inicialmente, mas acaba dando um jeito de ser o melhor no fim. E ainda temos todo o harém em cima dele. Não tenho grandes expectativas por conta do enredo. É o primeiro projeto de Atsushi Nakayama como diretor, apesar de já ter feito parte de outros projetos como 07-Ghost e B Gata H Kei. O roteiro – talvez grande ponto forte – ficou nas mãos de Takamitsu Kouno (Ayakashi, Lamune) e o estúdio é o 8-Bit, o mesmo de Infinite Stratos e Fruit of Grisaia.


Yuri Kuma ArashiYuri Kuma Arashi
(ユリ熊嵐)
Episódios previstos: 12 episódios // Estúdio: Silver Link
Gênero: Ação, Romance, Fantasia, Yuri
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @yurikuma_anime
Estreia: 6 de Janeiro
Expectativa: ★★★★

Sinopse: Algum tempo atrás, o asteroide Kumaria explodiu nas profundezas do espaço. Os fragmentos que sobraram tornaram-se em uma chuva de meteoros que caíram na Terra, e por alguma razão, ursos do mundo inteiro se levantaram e começaram a atacar a humanidade! Os ursos passaram a comer os seres humanos e os seres humanos atirarem nos ursos, resultando em uma batalha aparentemente interminável e um ciclo de ódio. No final, um gigante “Wall of Extinction” foi erguido entre os seres humanos e ursos e um estado de não-agressão mútua foi imposto. Certa manhã, as alunas da Academia Arashigaoka, Kureha Tsubaki e Sumika Izumino viram a “Yuri Flower”, que floresceu em um canteiro de flores. As duas são amigas, mas também são “amantes”. O canteiro de flores é um lugar importante para as duas. Mas naquele momento, os alarmes de ursos soaram! Os ursos estão a invadir o mundo humano, e os seres humanos estão sendo atacados! Eles são realmente os ursos? Um mistério invoca outro mistério, um após o outro.

Comentários: Yuri Kuma Arashi… O que dizer desse anime que eu nem assisti ainda mas já considero tanto? Sério. O que imaginar de um anime em que uma sociedade de lésbicas moe é atacada por… ursinhos? Genial! Simplesmente algo que só um japonês poderia pensar! Temos aqui o candidato a melhor anime do ano antes mesmo de estrear! Pra essa brincadeira teremos a animação do estúdio Silver Link (do meu querido Baka to Test) e a direção de Kunihiko Ikuhara, o lendário responsável por Utena e mais recentemente por Mawaru Penguindrum. O cara curte um tema yuri, resumindo. O importante é que esse anime é must watch. Porque tem coisas que só o Japão faz por você.


Kamisama Hajimemashita 2Kamisama Hajimemashita ◎
(神様はじめました◎)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: TMS
Gênero: Sobrenatural, Fantasia, Romance
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @mikagesha
Estreia: 6 de Janeiro
Expectativa: ★★★

Sinopse: Segunda temporada da adaptação do mangá shoujo Kamisama Hajimemashita.

Comentários: Um dos poucos shoujos dessa temporada. Kamisama Hajimemashita◎ é a segunda temporada de Kamisama Hajimemashita, adaptado do mangá que acabou ganhando um pequeno boost com o primeiro anime. A equipe continua a mesma e se espera que essa continuação possa se destacar como a primeira, que em meio a outros shoujos adaptados na época (Sukitte Ii Na Yo e Tonari no Kaibutsu-kun) acabou sendo o mais vendido.


Bouei-bu Love!Binan Koukou Chikyuu Bouei-bu Love!
(美男高校地球防衛部LOVE!)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: Diomedea
Gênero: Fantasia, Mahou Shoujo (Shounen)
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @boueibou
Estreia: 6 de Janeiro
Expectativa: ★★

Sinopse: Essa é a história de cinco estudantes masculinos do ensino médio que fazem parte do clube “Binan High School Earth Defense Club” vulgo “Do Nothing Club” (Clube de não fazer nada, em tradução livre) que muda graças a um estranho wombat (um espécie de capivara australiana) que protege o mundo.

Comentários: Um anime mahou shoujo comum… mas com… homens. É um mahou shounen! Apesar das piadinhas, é o tipo de anime que provavelmente muitos não vão assistir. Parece ser bacana para passar o tempo quando não há mais nada para ver; uma distração (e uma pitada de comédia, claro). É mais uma daquelas histórias onde um clube que não faz nada, como diz o nome, magicamente começa fazer coisas nonsense graças a um elemento que surge na história (que nesse caso é uma fucking capivara cor de rosa). Com direção de Shinji Takamatsu (Gintama e School Rumble), roteiro de Michiko Yokote (Genshiken e Kobato.) e animação do estúdio Diomedea (Squid Girl e Riddle Story of Devil).


Kan ColleKantai Collection – Kan Colle The Animation
(艦隊これくしょん -艦これ-)
Episódios previstos: 12 episódios // Estúdio: Diomedea
Gênero: Ação, Sci-Fi, Slice of Life
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @anime_KanColle
Estreia: 8 de Janeiro
Expectativa: ★★★

Sinopse: Em um mundo alternativo, os seres humanos perderam o controle dos mares para uma ameaça enigmática que eles chamam de “frota de alto mar”. Os únicos que podem combatê-los são o kan-musume, os “navios meninas”. Como seu nome sugere, são meninas que também são navios e, de alguma forma, possuídas pelos espíritos dos navios da Segunda Guerra Mundial. Navios como o destruidor Fubuki. Como um novo em uma base naval, Fubuki deve aprender a adaptar-se a uma frota composta exclusivamente por jovens meninas e, eventualmente, ir para a guerra.

Comentários: Acho que dá pra confirmar que essa temporada é a dos animes com plots espetaculares. E KanColle é muito mais do que isso. Uma grande febre se criou com essas garotinhas que também são navios de guerra e seu anime era questão de tempo, apenas. Para a animação, o estúdio Diomedea terá na direção Keizou Kusakawa (que cuidou da maior parte das produções do hit Nanoha) e os roteiros de Jukki Hanada (responsável também pelo de Steins;Gate). Apesar de tudo, KanColle pode surpreender. Veremos o que sai dessa moeficação da Segunda Guerra.


Production IMSShinmai Maou no Keiyakusha
(新妹魔王の契約者)
Episódios previstos: 12 episódios // Estúdio: Production IMS
Gênero: Ação, Ecchi, Fantasia, Romance
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @shinmaimaou
Estreia: 8 de Janeiro
Expectativa: 

Sinopse: “Ei, você disse que queria uma irmãzinha, né?” Estudante colegial primeiro ano, Toujo Basara, foi perguntado por seu pai e caiu em um estado de pânico. Em cima disso, o excêntrico pai lhe disse que ele vai se casar novamente. Ele, então, partiu para o exterior depois de trazer Basara duas belas irmãs adotivas. Mas as verdadeiras formas de Mio e Maria são, na verdade, a novata ‘Demon Lord’ e um súcubo (outra espécie de demônio). Basara quase assinou um contrato de senhor e servo com Mio, mas uma “invertida” contratual foi formada por engano, e Basara é agora o mestre! Além disso, Basara está sendo alvo por uma situação ecchi após a outra, devido ao contrato, mas além disso a vida de Mio está sendo perseguida por outros tipos de demônios e heróis!

Comentários: Isso aqui parece tão, mas tão clichê e xupinhado de outras quinhentas séries, que nem dá vontade de comentar direito. Uma espécie de DxD genérico, como já disseram uma vez nos comentários. Não é a toa que o roteirista é Takao Yoshioka – o mesmo do próprio DxD. Na direção temos Hisashi Saito, cujo ponto alto talvez tenha sido o anime de Sora no Otoshimono – que também tenho lá minhas ressalvas. Enfim, sem expectativas pra esse aqui.


Mujin no FafnirJuuou Mujin no Fafnir
(銃皇無尽のファフニール)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: Diomedea
Gênero: Fantasia, Romance, Escolar
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @fafnir_anime
Estreia: 8 de Janeiro
Expectativa: ★★

Sinopse: Com o aparecimento repentino de monstros que foram nomeados de “Dragons”, o mundo mudou completamente. Em pouco tempo, dentro da raça humana, garotas sobrenaturais com o poder dos dragões, chamadas de “D”, nasceram. A existência de um único garoto “D”, Mononobe Yuu, fez com que ele fosse jogado na mesma escola em que as garotas “D” estudam – Midgar, onde ele vê o corpo nu de uma das estudantes, Iris. Além disso, ele ainda encontra sua há muito tempo perdida, Mitsuki, Yuu parece ter sido inscrito nessa escola…?! “Realmente não há outra saída, Iris. Eu vou — te matar.” “Posso mesmo… Confiar em você?” As cortinas estão abertas para a “primeira e única história” sobre um garoto que irá se tornar o mais forte assassino de garotas incompetentes! Batalha ilimitada de ação escolar!

Comentários: Aqui temos mais um dos animes “símbolo de clichê” da temporada. Mas se existe alguma expectativa, que seja mínima, é pelos comentários positivos que surgem da light novel da série. O Diomedea – estúdio que mais escolheu trabalhar nessa temporada – aposta de novo em um clima de romance e comédia dentro de colégios especiais.


tokyo ghoulTokyo Ghoul √A
(東京喰種√A)
Episódios previstos: 12 episódios // Estúdio: Pierrot
Gênero: Mistério, Terror, Sobrenatural, Psicológico, Ação
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @tkg_anime
Estreia: 9 de Janeiro
Expectativa: ★★★★

Sinopse: Segunda temporada de Tokyo Ghoul. Os acontecimentos do anime diferem os do mangá e o autor preparou um final inédito para a série de TV.

Comentários: A segunda temporada de Tokyo Ghoul é, com certeza, um dos animes que mais promete dividir a opinião dos espectadores. A primeira parte da série claramente escolheu não percorrer os mesmos trilhos do mangá, e na segunda já está confirmado que teremos um desfecho diferente dos quadrinhos. Aos fãs que já conheciam a obra, ficou claro o descontentamento com os rumos que foram tomados. Já com os que nunca tiveram contato, o anime foi um dos destaques de 2014, mesmo se tratando de uma série do estúdio Pierrot. O fato é que a aposta é novamente alta em um dos títulos mais populares do último ano, que espera repetir a “febre” com a conclusão de sua história.


Saenai Heroine no Sodate-kataSaenai Heroine no Sodatekata
(冴えない彼女の育てかた)
Episódios previstos: 11 episódios // Estúdio: A1-Pictures
Gênero: Romance, Slice of life, Escolar, Comédia
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @saenai_heroine
Estreia: 9 de Janeiro
Expectativa: ★★

Sinopse: Essa é a vida de Tomoyo Aki, um estudante otaku que trabalha em meio período para sustentar suas coleções de BD. Com notável sorte, ele acaba batendo de frente com Megumi Kato, a garota mais bonita que ele já viu. Naturalmente, o encontro torna a sua vida em uma expiral complicada de relacionamentos. Também somos apresentados à Eriri Spencer Sawamura, sua amiga de infância meia estrangeira que sempre valorizou seu relacionamento com MC. Kasumigaoka Utaha, uma fria, e genial escritora literária que acaba tentando afastar todos de nosso protagonista. O que é isso? Uma introdução eroge? Esse é um conto que viajará pelo território difícil da Comiket e além.

Comentários: O diretor de Usagi Drop e o roteirista de White Album 2 se unem para trazer um anime que eu não sei direito o que pensar. Se por um lado ele pode ser apenas um lar de piadinhas idiotas, por outra ele pode ser uma grande surpresa da temporada. Por algum motivo ele me lembrou um pouco OreGaIru. Dá pra esperar alguns diálogos interessantes da série, mas é mais um da série “vamos com cuidado antes de nos empolgarmos demais”.


Koufuku GraffitiKoufuku Graffiti
(幸腹グラフィティ)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: SHAFT
Gênero: Comédia
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @koufuku_g
Estreia: 9 de Janeiro
Expectativa: ★★★

Sinopse: A história segue Ryou, uma garota do ensino médio que vive sozinha. Ela tem um talento especial para cozinhar e faz amizades com todos através de sua comida. Koufuku Graffiti é uma história cheia de arte culinária detalhada para aguçar o apetite e as cenas de refeição ligeiramente eróticas. O “Koufuku” no título é um jogo de palavras com dois japoneses homônimos – uma, que significa “felicidade”, e outra que significa “apetite”.

Comentários: Aqui vale apenas um comentário: É SHAFT. É Shinbo. Dá pra esperar de tudo aqui. Embora eu seja um dos relutantes ao estilo “único” do estúdio, vamos ver o que a equipe consegue aprontar em um anime “gourmet” como Koufuku Graffiti. O mais engraçado é novamente Mari Okada, a líder do suffering, sendo a roteirista nessa série. Definitivamente não dá pra saber o que vem aqui.


Fafner ExodusSoukyuu no Fafner: Dead Aggressor – Exodus
(蒼穹のファフナー EXODUS)
Episódios previstos: 26 episódios // Estúdio: XEBEC ZWEI
Gênero: Drama, Mecha, Slice of Life
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @fafnerproject
Estreia: 9 de Janeiro
Expectativa: ★★★

Sinopse: Segunda temporada de Soukyuu no Fafner, que se passa logo após a primeira, de 2004, e do longa metragem da série lançado em 2010.

Comentários: Depois de 10 anos da sua primeira temporada, Soukyuu no Fafner retorna surpreendentemente para uma continuação. Na verdade sempre achei Fafner uma série muito underrated, talvez enterrada no passado por causa de seu visual extremamente parecido com o clássico Gundam Seed. Mecha nunca foi o foco de atenção dos ocidentais, mas ficaria feliz se Fafner conseguisse uma boa “audiência” por aqui. Claro, espero que essa continuação leve a história para um rumo positivo e não seja apenas mais um “caça-níquel” como tantos outros.


The idolmasterThe iDolm@ster: Cinderella Girls
(アイドルマスター シンデレラガールズ)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: A1-Pictures
Gênero: Comédia, Música, Slice of Life
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @imas_anime
Estreia: 10 de Janeiro
Expectativa: ★★★★

Sinopse: Diversas meninas têm os olhos em se tornarem idols da música pop (que é enquadrado como uma florescente indústria japonesa), e devem superar várias provações e dificuldades em seu caminho para se tornarem grandes estrelas. Nós estaremos seguindo Shibuya Rin, Shimamura Uzuki e Honda Mio, e como elas e suas colegas na sua agência de produção vão percorrer as lutas diárias para se tornarem idols. Não será um caminho fácil, mas sem dúvida o poder da amizade e idealismo perseverante fará alcançarem o grande prêmio.

Comentários: Não há muito o que falar sobre Idolm@ster. É uma franquia de enorme sucesso no Japão, que talvez não tenha uma visibilidade tão grande no Ocidente, mas que com certeza é uma das candidatas a anime mais vendido da temporada – quiçá, do ano. E a primeira série da franquia já havia surpreendido em termos de qualidade técnica, fazendo com que a expectativa para Cinderella Girls, uma das mais aguardadas adaptações pelos fãs, chegasse com o hype em níveis inimagináveis. Não é um anime pra todo mundo. Mas o nicho com certeza aproveitará demais o anime.


Stardust Crusaders 2Jojo’s Bizarre Adventure – Stardust Crusaders 2
(ジョジョの奇妙な冒険 スターダストクルセイダース エジプト編)
Episódios previstos: 24 episódios // Estúdio: David Production
Gênero: Ação, Aventura
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @anime_jojo
Estreia: 10 de Janeiro
Expectativa: ★★★★

Sinopse: Segunda temporada de Stardust Crusaders, seguindo a metade da história conhecida como o “Arco do Egito” em que a verdadeira luta contra Dio começará.

Comentários: JoJo está de volta com a segunda fase de Stardust Crusaders! Agora é a parte em que a história realmente “pega fogo” e que teremos a intensa batalha no Egito com Dio. Vale dizer que essa temporada será muito importante para o anime como um todo. Provavelmente será o desempenho comercial dela que ditará se teremos ou não a quarta parte do mangá animada. Mas enquanto não pensamos nisso, vamos aproveitar mais 6 meses de “ORA ORA ORA” e companhia.


Assassination ClassroomAssassination Classroom
(暗殺教室)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: Lerche
Gênero: Ação, Comédia, Escolar, Sobrenatural
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @ansatsu_anime
Estreia: 9 de Janeiro
Expectativa: ★★★★

Sinopse: A história gira em torno da classe 3-E do colégio Kunugioka onde eles possui um professor bem diferente do comum. Todas as manhãs os alunos possuem uma missão: matar o seu professor. Professor esse que é uma estranha combinação de um alienígena com um… polvo com super velocidade e incrível habilidade de destruição. O alien é nada mais e nada menos que o responsável pela destruição da Lua e que anuncia que possui um plano: destruir a Terra dentro de 1 ano. Para isso ele terá que viver com seus alunos, todos treinados para matar, tentando lhe conter nesse período. Porém a relação entre eles vai se tornando cada vez mais difícil de se prever. Qual será a decisão do alienígena depois de um ano de convívio com suas crianças?

Comentários: Assassination Classroom chega como uma das grandes apostas para a temporada de janeiro. Não é pra menos. É um dos hits recentes da Shounen Jump e um fenômeno de vendas mesmo sem anime. A expectativa da Shueisha em cima da série deve ser enorme. Talvez a maior dúvida paire em cima do estúdio que será o responsável pela animação: o Lerche. Esse será o primeiro projeto realmente grande da empresa, que terá como diretor o experiente (e divisor de opiniões) Seiji Kishi, diretor de animes como Angel Beats, Arpeggio e Persona. No character design, Kazuaki Morita, de Seto no Hanayome e Danganrompa, ficará como responsável. Vamos esperar que o resultado seja bom e que o Koro-sensei corresponda o hype.


Death ParadeDeath Parade
(デス・パレード)
Episódios previstos: 12 episódios // Estúdio: MadHouse
Gênero: Suspense, Psicológico
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @dp_anime
Estreia: 9 de Janeiro
Expectativa: ★★★★

Sinopse: Após a morte, os seres humanos vão para o céu ou o inferno. Mas para alguns, no momento da sua morte, chegam ao Queen Decim, um bar com a presença do misterioso de cabelos brancos chamado de Decim. Ele os desafia para o Jogo da Morte, em que eles apostam suas vidas e revelam suas verdadeiras naturezas. Decim mesmo é o árbitro final de quem ganha e quem perde. De quem vive e quem morre.

Comentários: Death Parade é um anime originado do especial chamado Death Billiards, parte integrante do projeto Anime Mirai de 2013. A repercussão em cima da obra original foi tão positiva que a MadHouse decidiu investir e transformar em uma série de TV que chega com grandes expectativas para a temporada atual. O principal nome por trás do projeto é Yuzuru Tachikawa, tendo sua grande chance na carreira mesmo já participado de grandes séries como Shingeki no Kyojin, Steins;Gate e até mesmo Sword Art Online. Como disse, a esperança para que essa seja uma das grandes séries da temporada é enorme.


Shounen HollywoodShounen Hollywood: Holly Stage for 50
(少年ハリウッド)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: ZEXCS
Gênero: Música, Slice of Life
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @shohari_anime
Estreia: 10 de Janeiro
Expectativa: ★★

Sinopse: Segunda temporada. O anime vai contar uma história original 15 anos após a história da novel. Existe um teatro fictício chamado Hollywood Tóquio, em Harajuku, onde os membros do grupo idol “Shounen Hollywood” desenvolvem os seus talentos com o trabalho árduo e muito estudo.

Comentários: O público feminino e as fujoshis piram. Assim como Binan Koukou Chikyuu Bouei-bu Love!, Shounen Hollywood traz personagens masculinos bonitos que vão garantir alguns surtos. Mesmo não sendo um “Free!” da vida, provavelmente é o mais próximo que teremos nessa temporada (se desconsiderarmos Kuroko no Basket, que não tem somente fujoshis no seu fandom). A equipe da primeira temporada continua nessa segunda, agora nos resta aguardar resultados.


Durarara x2 ShouDurarara!!x2 Shou
(デュラララ!!×2)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: Shuka
Gênero: Ação, Mistério, Sobrenatural
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @drrr_anime
Estreia: 10 de Janeiro
Expectativa: ★★★★★

Sinopse: Seis meses após os acontecimentos da primeira temporada, Ikebukuro começou a voltar ao normal. O colégio volta a funcionar, Izaya está de volta para intrigas, e Celty, o cavaleiro sem cabeça, ainda é perseguida pela polícia ao andar pela cidade. Mas algumas coisas incomuns se misturam ao bairro. Aos poucos, graças a novos elementos, Ikebukuro será jogado de volta ao caos!

Comentários: E Durarara!! está de volta depois de tanto tempo de espera. E torcemos demais para que a série retorne em alto nível, já que fomos agraciados com a certeza de 3-cour (janeiro – abril – janeiro 16). A história continua os rumos da novel e a produção do anime segue com a mesma equipe que o colocou como uma das séries mais queridinhas dos últimos tempos. Alguns podem estranhar o nome “Shuuka” no estúdio, mas ele é uma divisão especial feita para cuidar de tudo que envolve a franquia Durarara daqui por diante.


Aldnoah Zero 2Aldnoah Zero 2
(アルドノア・ゼロ)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: A1-Pictures
Gênero: Ação, Mecha, Sci-Fi
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @aldnoahzero
Estreia: 10 de Janeiro
Expectativa: ★★★

Sinopse: Segunda temporada da série mecha que retrata o conflito da Terra contra Marte.

Comentários: Depois de um começo promissor sobre cuidados do queridinho Gen Urobushi, Aldnoah entrou em um bonde sem freio e, para alguns foi uma grande decepção. É notável a queda do rendimento da série na sua segunda metade, mas ainda consigo depositar alguma esperança no anime. Veremos se a segunda temporada conseguirá finalizar tudo de forma positiva ou se colocará a obra no hall de “bombas” produzidas por aí.


Dog Days 3Dog Days” 3
(ドッグデイズ”)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: Seven Arcs
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia, Magia
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @dogdays_anime
Estreia: 10 de Janeiro
Expectativa: 

Sinopse: Terceira temporada de Dog Days, que leva o nome de Double Dash (ou Dash Dash).

Comentários: Dog Days é algo que eu não consigo entender. Quer dizer, sei que existem seus fãs por aí e tudo mais, mas o sucesso dessa franquia chega a ser engraçada. O fato é que muito se diz pelos dubladores que marcam presença no anime. Aoi Yuuki, Nana Mizuki, Mamoru Miyano, Yui Horie e Youko Hakasa são algumas das peças que transformam esse anime em um santuário para os adoradores de seiyuus. E a terceira temporada segue firme para manter a escrita.


Rolling GirlsRolling☆Girls
(ローリング☆ガールズ)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: WIT Studio
Gênero: Comédia, Ação, Aventura
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @therollinggirls
Estreia: 11 de Janeiro
Expectativa: ★★★★

Sinopse: Dez anos após a Grande Guerra de Tóquio, cada prefeitura no Japão tem se dividido em nações independentes. Cada nação é governada por um profeta chamado “Mosa” e um exército chamado de “Mob”, assim que eles começam a competir para assumir outros países. Quatro “mob” meninas do clã Saitama, Nozomi, Yukina, Ai, e Chiaya, são ordenados por sua “Mosa” para viajar ao redor do Japão montarem suas motocicletas para mediar várias batalhas entre as nações e os clãs à medida que surgem.

Comentários: Nonsense, porém original. Em que anime você vê garotas fofas andando de motocicletas e lutando ao redor do país? Parece uma espécie de K-On! de luta. Com direção de Kotomi Deai (Silver Spoon), roteiro de Yasuyuki Muto (Afro Samurai, Mobile Suit Gundam UC) e animação de Wit Studio (que ficou extremamente famoso por Ataque dos Titãs), vem aí um anime com meninas moe “voando” com suas bicicletas pelo Japão a fora!


Kuroko no Basket 3Kuroko no Basket 3
(黒子のバスケ)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: Production I.G.
Gênero: Comédia, Escolar, Esporte, Ação
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @kurobasanime
Estreia: 11 de Janeiro
Expectativa: ★★★★

Sinopse: Terceira temporada e provável final de Kuroko no Basket, adaptando os acontecimentos finais do mangá da Shonen Jump.

Comentários: E Kuroko está de volta para encerrar seu ciclo na Production I.G. Pelo menos por enquanto, até que algum spinoff surja por aí pra levantar tanto dinheiro como a série principal conseguiu. Com certeza uma das franquias mais rentáveis recentes do estúdio, Kuroko chega com muita moral para sua terceira temporada. Vale lembrar que o mangá se encerrou no volume 30 e é muito provável que toda a parte final seja adaptada na série – provavelmente um pouquinho corrida, mas nada que atrapalhe o ótimo trabalho do estúdio até então.


Yoru nno YattermanYoru no Yatterman
(夜ノヤッターマン)
Episódios previstos: 11 episódios // Estúdio: Tatsunoko Production
Gênero: Comédia, Ação, Aventura, Sci-Fi
Site Oficial // Trailer // My Anime List // Twitter
Estreia: 11 de Janeiro
Expectativa: ★★★

Sinopse: Nova série Yatterman para comemorar o 40º aniversário da série. Uma garota está olhando para uma remota ilha no oceano chamado The Yatter Kingdom, um país que se diz ser governado pelo herói Yatterman. A menina quer pedir para os Yattermans alguma ajuda para curar a sua mãe doente e decide se aventurar pelo reino. Ela é expulsa do reino e sua mãe morre sem receber qualquer ajuda. Sob Dokurobei, o chefe dos ladrões Dorombo que existiam, existe uma bela mulher chamada Doronjo. Dois homens, Boyacky e Tonzura, trabalham para Doronjo mas foram expulsos de Yatter Kingdom juntamente com os ladrões Doronbo após perderam a luta contra o Yatterman. Esta é a história da nova geração de Dorombo – Doronjo, Boyacky, Tonzura, e do novo Yatterman – a história do nascimento de Gan-chan e Ai-chan.

Comentários: Esse anime é um dos que eu aguardo um desenvolvimento na história. Com direção de Tatsuya Yoshihara (Muromi-san), roteiro de Kazuyuki Fudeyasu (Ben-To, Hajime no Ippo Rising) e animação de Tatsunoko Production (Kimi no Iru Machi, Muromi-san). Yatterman carrega o peso de representar uma espécie de “reboot” para uma franquia bem conhecida e clássica no Japão. Algo parecido com o que aconteceu com Gatchman CROWDS nos últimos tempos. Veremos como será a aceitação do público japonês nesse process.


Junketsu no MariaJunketsu no Maria
(純潔のマリア)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: Production I.G.
Gênero: Comédia, Romance, Sci-Fi
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @JunketsuMariaTV
Estreia: 11 de Janeiro
Expectativa: ★★★

Sinopse: A história segue Maria, a mais poderosa bruxa que vive durante o período da Guerra dos Cem Anos, na França. Ela despreza guerras, então acaba com a mesma usando seus fortes poderes mágicos. Sua intromissão com seus servos Artemis e Priapos, chama a atenção dos céus e assim o Arcanjo Miguel emite um decreto. Quando Maria perde sua virgindade, ela perde também seus poderes. Um anjo muito bonito chamado Ezekiel fica responsável de vigiar Maria para que ela não use magia na frente das pessoas, mas ela continua usando de qualquer forma.

Comentários: A garota é uma bruxa que perde seus poderes quando deixa de ser virgem… Ok. Esses japoneses estão sempre surpreendendo. Brincadeiras a parte, mas não tenho grandes expectativas, apesar do mangá agradar aos leitores que acompanham. Com direção de Goro Taniguchi (Code Geass: Lelouch of the Rebellion, GUNxSWORD), roteiro de Hideyuki Kurata (Oreimo, World God Only Knows) e animação do estúdio Production I.G (Blood-C, Kuroko no Basket), a equipe de produção talvez seja o grande alicerce para o anime.


Seiken Tsukai no World BreakSeiken Tsukai no World Break
(聖剣使いの禁呪詠唱<ワールドブレイク>)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: Diomedea
Gênero: Ação, Fantasia
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @Jwarubureanime
Estreia: 12 de Janeiro
Expectativa: ★★★

Sinopse: A série se passa em um colégio particular que envolve o conceito de “Salvadores”. Eles são conhecidos como pessoas que possuem lembranças despertadas de suas vidas passadas. A história fala de um jovem rapaz chamado Moroha Haimura que vem para esta escola particular. Na escola, há dois tipos de pessoas: Salvadores, que lutam contra inimigos com armas e técnicas adquiridas a partir dos poderes Puraana de seus próprios corpos, e Kuroma, que acaba com os inimigos com magia para manipular os poderes maana que superam a força física. Moroha Haimura é a primeira pessoa com vidas passadas, tanto Shirogane (Salvadores) quanto Kuroma.

Comentários: Minha expectativa é que o anime tenha tanta ação quanto sua sinopse propõe, mas tenho a impressão de que no final será mais um anime focando no fanservice… Com direção de Takayuki Inagaki (Rosario + Vampire, Marginal Prince), roteiro de Hiroshi Yamaguchi (Rosario + Vampire, Gate Keepers) e animação, novamente, do tão comentado nesse post Studio Diomedea.


Sengoku MusouSengoku Musou
(戦国無双)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: Tezuka Productions
Gênero: Ação, Histórico, Samurai
Site Oficial // Trailer // My Anime List // Twitter
Estreia: 12 de Janeiro
Expectativa: ★★

Sinopse: Toyotomi Hideyoshi está à beira de unificar o reino, e tudo o que resta é o Castelo de Odawara protegido pelo “Leão de Sagami”, Ujiyasu Houjou. Generais pessoalmente treinados de Hideyoshi – Ishida Mitsunari, Katou Kiyomasa, e Fukushima Masanori – bem como Ootani Yoshitsugu, Shima Sakon, e Naoe Kanetsugu estão todos na linha de frente da batalha. Em meio à formação de batalha estão os dois jovens guerreiros da casa Sanada: irmão mais velho Nobuyuki e irmão mais novo Yukimura. Como o impasse começa a se quebrar, Sanada Yukimura monta em um cavalo solitário para a briga. Seu irmão segue-o logo em seguida.

Comentários: Um dos animes mais “sérios” da temporada comparados com os ecchis e nonsenses que temos para esse inverno japonês. Com direção de Kōjin Ochi (Detective Conan, La Corda D’Oro ~primo passo~), roteiro de Yuka Yamada (Non Non Byori Repeat, Lupin III: Elusiveness of the Frog) e animação de Tezuka Productions (Phoenix, Black Jack Final). A série chega com uma missão difícil de se destacar depois de tanto Sengoku Basara, com praticamente os mesmos personagens retratados.


isucaIsuca
(イスカ)
Episódios previstos: 10 episódios // Estúdio: ARMS
Gênero: Ação, Comédia, Ecchi, Romance, Escolar, Sobrenatural
Site Oficial // Trailer // My Anime List // @isuca_official
Estreia: 24 de Janeiro
Expectativa: ★★

Sinopse: Shinichirou decide procurar um trabalho a fim de pagar seu aluguel, e sua professora sugere que ele trabalhe para alguém em sua casa fazendo trabalhos domésticos; contudo, a pessoa que o contrata é Sakuya, uma garota que é a sucessora da 37ª geração da família Shimazu, e seu trabalho é exorcizar e eliminar criaturas indesejadas. Acidentalmente Shinichirou liberta uma das criaturas que Sakuya captou e ambos se ajudam para conseguir pegá-la. A cômica história da caça à criaturas começa!

Comentários: A história me interessou até, ainda mais quando se trata de uma garota que exorciza monstros. É um anime clichê por conta da temática, mas espero uma boa história, já que parece que nessa temporada não teremos tantos animes que vão ser um sucesso (tirando algumas continuações). Com direção de Akira Iwanaga (Kingdom 2, Tegami Bachi: Letter Be), roteiro de Masashi Suzuki (Shuffle!, Rail Wars!) e animação da ARMS (Elfen Lied, Genshiken 2).


Princess PrecureGo! Princess Precure
(Go! プリンセスプリキュア)
Episódios previstos: Indefinido // Estúdio: Toei Animation
Gênero: Mahou Shoujo, Aventura
Site Oficial // Trailer // My Anime List // Twitter
Estreia: 1 de Fevereiro
Expectativa: ★★

Sinopse: Décima segunda série da franquia Precure.

Comentários: Mais uma série da franquia Precure. A Toei investe forte no anime e Go! Princess Precure é mais uma das que vem fazendo o hype dos fãs por aí se espalharem em uma velocidade absurda. Porém, assim como outras séries descritas nesse guia, Precure tem o seu nicho e é nele que toda a obra está focada. Aqui teremos o primeiro trabalho de direção de Yuuta Tanaka, bem como o primeiro roteiro de Hitoshi Tanaka. Uma responsabilidade e tanto para uma franquia tão famosa.


SÉRIES QUE CONTINUAM DE 2014


LeftoversNo total são 14 animes da última temporada que continuam em exibição em janeiro de 2015. Além disso, os de temporadas anteriores continuam marcando presença. Confira a lista abaixo.

  • Ai Tenchi Muyo!
  • Bonjour♪ Koiaji Pâtisserie
  • Cross Ange
  • Fuusen Inu Tinny
  • Garo: Honoo no Kokuin
  • Parasyte
  • Log Horizon 2
  • Magic Kaito 1412
  • Nanatsu no Taizai
  • Sanzoku no Musume Ronja
  • Shigatsu wa Kimi no Uso
  • Shirobako
  • World Trigger
  • Yowamushi Pedal: Grande Road
  • Akatsuki no Yona
  • Diamond no Ace
  • Fairy Tail
  • Naruto Shippuuden
  • Gundam: G no Reconquista
  • Kaito Joker
  • Gundam Build Fighters Try
  • Pokémon XY
  • Sailor Moon Crystal
  • Detective Conan

ORIGEM DOS ANIMES DA TEMPORADA


A temporada de janeiro apresenta 28 estreias de novas séries completas (desconsiderando animes de curta duração – 5 ou 7 minutos, por exemplo). No ano de 2014 tivemos temporadas com mais de 40 séries, por isso até podemos considerar um número “baixo”. Porém vale lembrar que muitos animes do último ano ainda continuam em exibição.

Gráfico copyDe qualquer modo, das 28 novas estreias temos um equilíbrio entre adaptações de mangás e originais, e um bom número de séries baseadas em light novels. Já as adaptações de games não ganharam muito espaço dessa vez.


Capítulos especiais de Fairy Tail serão adaptados no anime

$
0
0

fairy tail mangaAye!

A sexta edição da revista Shonen Magazine anunciou que 3 capítulos especiais de Fairy Tail serão adaptados no anime que atualmente está em exibição no Japão.

O episódio 219, “Magokoro ga Tsumugu Mono” (What a True Heart Weaves) adaptará o capítulo “Natsu to Asuka” (Natsu & Asuka). O episódio 220, “413DAYS,” adaptará o capítulo da Shonen Magazine Special focado na Juvia. Já o episódio 221, “Hakugin no Meikyu” (The White Silver Labyrinth) será um filler em que Natsu, Lucy e Happy irão para uma montanha de gelo resolver uma quest bem diferente. Além disso, foi divulgado que parte do conteúdo da novel Fairy Tail 2: Daimatouen Sono Go, Sorezore no Ichi Nichi também será adaptado no anime, mas nenhum detalhe sobre datas foi falado nesse caso.

Aproveitando a deixa, foi anunciado que a banda V6 (famosa pela primeira abertura de InuYasha, aquele chiclete de “I Want to Change the World”) será a responsável pela próxima abertura da série – BREAK OUT. Já a idol Mariya Nishiuchi ficará com o novo encerramento – Don’t let me down.

Com a primeira temporada finalizada no dia 30 de março de 2013 no Japão, Fairy Tail apresentou 175 episódios na TV Tokyo animados pelo estúdio A1-Pictures. Ao final do episódio 175 tivemos a confirmação de que o anime retornaria em breve, e que a pausa foi ocasionada pela proximidade com o mangá. Nesse meio tempo ainda tivemos um OAD especial com Fairy Tail x Rave Master, ambos os mangás de autoria de Hiro Mashima.

O mangá de Fairy Tail está em seu volume 47 no Japão. No Brasil, esse volume deverá ser lançado nesse mês pela editora JBC.


Comentando – Death Parade #1

$
0
0

Death Parade Episode 1 HeaderQue tal um jogo apostando sua vida?

Acredito que Death Parade será um dos melhores animes dessa temporada e quem anda acompanhando, ou pelos menos assistiu um episódio de cada série, sabe: as animações estão fracas. Temos histórias com muitos clichês, nada inovadoras e uma porrada de enredo nonsense, sem contar a quantidade de ecchi – que, para quem gosta, é um prato cheio. Mas acredito que Death Parade seja um destaque em meio a tanta coisa ruim.

Falo dos animes da temporada só como um exemplo, não esperem que haja comentários de cada episódio e de cada anime que está em exibição. Me ofereci a escrever, porque gostei do que vi e pretendo continuar a falar do mesmo, mas só esse. Então, por favor, não insistam que os outros redatores, ou mesmo eu, comentem o anime X ou Y. Obrigada.

O Comentando são opiniões pessoais sobre determinado episódio e de tal anime, por isso sintam-se livres para dar opiniões sobre o mesmo. É mais fácil abranger os horizontes assim, certo? Vamos conversar um pouco sobre esse anime fora do normal!

Esse post contém spoilers e recomendo que o leiam só depois de ver o episódio. Do contrário, será por conta e risco.

Death Parade 3Death Parade #1

“Death Seven Darts”

Para quem escolheu Death Parade de forma aleatória, sem mesmo ter assistido o OVA, deve ter se surpreendido com ele do começo ao fim, especialmente em seu primeiro episódio. Logo no início somos apresentados a um casal, Machiko e Takashi, que saem de elevadores diferentes; eles não sabem onde estão e não lembram do que aconteceu, e a única informação que recebemos é o fato de serem récem casados. Em seguida, descobrem que estão em um bar chamado Queen Decim e são “convidados” por Decim – uma espécie de barman sem expressão (?) – a jogar um jogo apostando suas vidas. Eles recusam e tentam encontrar uma saída mas, sem outra opção, acabam optando por jogar.

O jogo é decidido na roleta – que nem parece uma, na verdade. Parece mais aqueles azulejos de parede – que muda com o passar dos episódios. Nesse, o casal precisa atirar dardos em turnos e o ganhador seria aquele que tivesse menos pontos. Simples, mas com um detalhe: cada local acertado, causaria dor em determinado órgão do parceiro. Aí é que a coisa começa a ficar boa!

Death Parade 10O ponto alto, provavelmente, foi o momento em que eles começaram a se recordar do passado e fizeram de tudo para ganhar a partida, mesmo que tivessem de trapacear. A verdadeira face e natureza humana dos personagens aparece nesse momento, em que ambos esquecem do bom senso e são dominados pelo medo da morte, pelo ódio dos acontecimentos anteriores aquele lugar e são afetados mentalmente por toda a situação. A MadHouse, assim como tantos outros trabalhos, soube caprichar nesse clima de suspense que foi apresentado logo no início da série.

Mas se tem algo que realmente me pegou de surpresa foi o famoso… PLOT TWIST! O ouro do episódio está nesse elemento que mudou não só a visão dos jogadores, mas como a minha também. Eis que quase no fim da partida, algo é revelado: o casal já está morto. O jogo é, na verdade, uma forma de poder julgá-los para serem mandados para o “vazio” e a “reencarnação” – para quem não sabe, é o ato de nascer de novo com outro corpo e etc. O Decim era o juiz que iria avaliá-los e, no fim, voltariam para o elevador sinistro e seriam mandados para seus respectivos lugares de destino.

Death Parade 9O final estava repleto de flashbacks por conta das memórias dos dois personagens, que estavam alterados em todos os sentidos. Acreditava que ambos estavam errados e que deveriam ir para o vazio, ainda mais quando as ações um contra o outro pareciam tão errôneas – a expressão “lavar roupa suja” se encaixa bem na situação. Mas para onde cada um foi? Machiko acabou indo para o vazio e seu marido, Takashi, foi para a reencarnação. Isso é contado por Decim quando duas outras personagens aparecem no fim do episódio.

O grande atrativo de Death Parade é sua temática. Disputar um jogo apostando uma vida é bem interessante, mas algo que me chamou a atenção foi o fato de terem feito isso de uma forma “leve”; sem optar pelo horror ou as cenas mais macabras, eles escolheram algo mais psicológico ao invés do assustador. Algo que também vale destacar é o modo como tratam a morte, a questão do vazio, da reencarnação e como seria (estranho) se houvesse um juiz que decidisse o futuro que quem já partiu dessa – não necessariamente para melhor.

Death Parade 6Quanto a parte técnica, Death Parade conta com uma animação digna do estúdio responsável, mantendo o nível de Hunter x Hunter – Chimera Ants, e do pouco assistido Hanayamata. Apesar do tema ser mais tenso, sua música de abertura é bem animada e dançante, com certeza quebra aquele clima mórbido, mesmo combinando tanto com o anime. Na verdade, a trilha sonora no geral combina muito com a série. O único porém seria o encerramento que não é tão “chamativo”; é mais fácil passar ele e ver se tem algum “extra” no final do que escutá-lo inteiro.

Death Parade 2Para finalizar, Death Parade merece atenção. O anime se mostrou original (comparado a quantidade de obras genéricas que temos nessa temporada) e irei continuar acompanhando com o maior prazer – aliás, é a primeira vez que acompanho um anime semanalmente e não sei como vocês conseguem conter a ansiedade por um novo mísero episódio. Aguarde por mais Comentando desse anime no Chuva de Nanquim e até o próximo post!

Death Parade 8

Death Parade 7

Death Parade 5

Death Parade 4

Death Parade 1


Comentando – Death Parade #2

$
0
0

deathparade2“Você sabe qual é a emoção mais primitiva que o ser humano possuí? O medo.”

Comentando Death Parade #2! Estão gostando do anime? Ainda continuo apostando nele como um dos melhores da temporada, ainda mais por não termos tantos diversificados, como disse no post anterior. Tenho grandes expectativas em relação aos seus próximos episódios e acredito ainda haverá um grande desenvolvimento na série e nos personagens. Sem mais delongas, vamos ao post! Se você não viu o do primeiro episódio, clique AQUI.

Lembrando que: esse post contém spoilers e recomendo que o leiam só depois de ver o episódio. Do contrário, será por conta e risco.

Death Parade 2 (11)Death Parade #2

“Death Reverse”

O segundo episódio de Death Parade não é bem uma “novidade”. Não há um novo caso, e sim o mostrado anteriormente, mas com uma nova visão: a de quem está assistindo e apenas avaliando Machiko e Takashi. Afinal de contas, o julgamento de Decim – o bartender sem expressão – foi a certa? Nesse episódio, duas novas personagens são apresentadas, que na verdade apareceram nos minutinhos finais do primeiro, e junto a elas podemos ver como tal caso é feito. Uma se chama Nona e a outra… Hum, digamos que ela não tem nome, mas ajudou a esclarecer algumas peças soltas no episódio. Além das duas, também conhecemos Clavis, o condutor do elevador – sabe aquela piadinha de que japonês não abre os olhos? Então, esse japa é o Clavis. Ele só tem dois risquinhos na cara, mas isso o torna extremamente… Simpático (?).

Death Parade 2 (8)O episódio foi mais introdutório e explicativo do que um “pra valer”, mas nele temos uma nova visão do que seria o Death Parade; que não é apenas o bar do Decim, e sim, de que existe um mundo fora daquele ambiente. Falando um pouco das novas personagens, pode-se dizer que a “assistente” não faz ideia de como foi parar lá e também não faz questão de saber. Mesmo seu verdadeiro nome parece um mistério para a mesma, e ainda há o fato de que é a única que parece ter sentimentos humanos se a compararmos com DecimNona. Essa me passou a imagem de ser a “chefe” de Decim, a mente por trás de todos os jogos; apesar de ambos serem juízes e analisarem os humanos juntos, é ela que dá as ordens, entre outras coisas. Sem contar que parece saber muito do que acontece. Acredito que ela tenha vários respostas para as minhas perguntas e que as revele em algum momento.

Death Parade 2 (10)Admito que um dos meus “medos” era de que a série começasse a se repetir em um loop infinito. Como posso explicar… No primeiro episódio temos todo aquele plot twist em relação ao casal estar morto e a partir do momento que isso vira um fato e que todos os casais que param naquele bar também estão mortos, já não é algo que podemos contar como um fator surpresa. Ou seja, se Death Parade quer conquistar seu público com algo mais, ele precisará superar seus episódios anteriores e não depender apenas daquele acontecimento marcante. Pois bem, mesmo o segundo não sendo tão bom como o primeiro, serviu como uma espécie de explicação e ainda deixou um pouco essa história de loop infinito de lado.

Death Parade 2 (15)Mas o episódio é só isso? Não. Além de saber como o julgamento é feito, ainda temos mais um fator que diferencia o primeiro do segundo: o julgamento foi errôneo. A entrada da assistente muda a visão de que Machiko deveria ir para o vazio e Takashi para a reencarnação. Ela diz que o erro foi a interpretação de Takashi diante da conversa das amigas de Machiko e que eles poderiam estar vivendo felizes caso ele não tivesse levado para esse lado. Mas não acredito que seja bem assim. Afinal de contas, Machiko o traiu mesmo o “amando” e esse não confiou nela, porque o medo de morrer falava mais alto. As atitudes de Takashi quando suas lembranças retornaram foram ridículas e ele deixou que falassem mais alto, ignorando totalmente as explicações da mulher.

Death Parade 2 (5)Irei continuar assistindo Death Parade sim. Ainda há mais personagens para aparecer e dúvidas para explicar. Afinal de contas, quem é a assistente? Ela é humana? E Decim? Seria ele alguma espécie de boneco? Nona seria, realmente, a mente por trás do Quindecim? Enquanto não há explicações, ficamos com as sugestões. Qual é a sua teoria para Death Parade? Pode dizer nos comentários! Nos vemos no próximo post do Comentando!

Death Parade 2 (3)Bônus: a animação de Death Parade é tão boa e rica em detalhes que podemos ver que há uma mulher tocando piano em meio a conversa da assistente, Decim e Nona. É mesmo uma mulher? Nops. Graças ao chefe Luk (vulgo destruidor de ilusões), percebi que era mais uma das bonecas de Decim – mas só pra entrar ainda mais no “clima”, eles realmente colocam uma música de piano no fundo.

Death Parade 2 (20)

Death Parade 2 (17)

Death Parade 2 (14)

Death Parade 2 (13)

Death Parade 2 (12)

Death Parade 2 (7)

Death Parade 2 (4)

Death Parade 2 (2)

Death Parade 2 (1)


Comentando – Death Parade #3

$
0
0

comentando death parade 3Comentando o terceiro episódio de Death Parade!

Se você não viu o do segundo episódio, clique AQUI.

Lembrando que: esse post contém spoilers e recomendo que o leiam só depois de ver o episódio. Do contrário, será por conta e risco.

Nesse episódio somos apresentados a mais um casal que, aparentemente, não se conhece. Acredito que o fato de se conhecerem ou não foi algo bem interessante por parte de quem fez o anime, já que o primeiro e segundo episódio – mesmo retratando o julgamento do mesmo casal – acabaram “passando” a imagem de que ambos deveriam se relacionar de alguma forma.

Death Parade 3 (9)

Death Parade #3

“Rolling Ballade”

Enfim, o par da vez é Shigeru Miura e uma mulher que não lembra seu nome. O processo é o mesmo: primeiro eles não concordam em participar do jogo, não lembram de nada antes de parar lá, conversinha e mais conversinha e, de repente, a roleta está girando e eles começam a disputa. O jogo é o boliche, cujo as bolas são seus próprios corações; assim como nos episódios anteriores, acreditava que nesse eles também sentiriam dor ao acertar os pinos que representavam órgãos, mas dessa vez optaram apenas pelas regras normais do jogo.

Death Parade 3 (4)Com o passar da partida, descobre-se que Shigeru e Chisato Miyazaki, que lembrou de seu nome, eram amigos de infância e tinham uma amiga em comum chamada Mai Takada, a qual havia se mudado. Tá, mas qual é o clímax do episódio? Enquanto as memórias retornavam, descobrimos um plot twist: a mulher que se diz “Chisato” é, na verdade, Mai – que fez uma cirurgia plástica para ficar parecida com a antiga amiga de infância, já que Shigeru gostava da mesma e não a notava.

Um dos pontos altos do episódio foi quando, mesmo com as memórias de ambos voltando, o clima continuava “leve” entre eles. Confesso que estava esperando alguma treta do Shigeru chamando a Mai de falsa e mais algumas coisas, mas isso não ocorreu. Eles haviam aceitado tanto o fato de estarem mortos, como as atitudes de Mai diante da decisão de fazer uma cirurgia, algo que não havia sido mostrado no caso Machiko x Takashi. A compreensão mútua que havia diante da situação que poderia levá-los a um surto psicológico e atitudes extremas, na verdade, resultou em um pedido de desculpas por parte de Shigeru, que não havia percebido os sentimentos de Mai no passado, e em um date (sim, um encontro mesmo depois de mortos!).

Death Parade 3 (8)Admito que gostei muito do episódio, ainda mais por mostrar que Death Parade não acaba só em tragédia, e que ainda consegue deixar esse clima mórbido do anime mais leve e fofo – mesmo que os casais já estejam mortos. Outro fato que ainda vale destacar é que ele ainda quebra a visão de que ambos não poderiam ir para o mesmo lugar, já que o primeiro casal não foi. Foi uma boa ter mandado os dois para a reencarnação, pois é com essas decisões finais que quem assiste pode perceber que Death Parade, apesar de seguir a mesma linha para cada episódio, ainda pode surpreender.

Death Parade 3 (3)Nem preciso dizer que continuarei assistindo, certo? Com o tempo pode se tornar cansativo ver sempre o mesmo processo, mas tenho grandes expectativas em relação aos próximos casais e até com os personagens, que são um verdadeiro mistério. Gostou do episódio? Achou a decisão dos nosso juízes a certa? Não? Comente! Nos vemos no próximo Comentando!

Death Parade 3 (7)

Death Parade 3 (6)

Death Parade 3 (5)

Death Parade 3 (3)

Death Parade 3 (2)

Death Parade 3 (10)

Death Parade 3 (1)



Mangá de Danchigai ganhará adaptação em anime

$
0
0

DANCHIGAIA produção do anime reunirá o staff que trabalhou anteriormente em Military!

A edição de abril do Manga Yonkoma Paretto, da Ichijinsha, está anunciando que a adaptação em anime do mangá Danchigai, de Kazusa Yoneda foi aprovada e está em fase de produção.

Algumas informações já foram anunciadas: o staff que produziu o anime Military! trabalhará novamente em Danchigai, entre eles está o diretor Hiroshi Kimura sob a companhia Creators in Pack TOKYO, Dream Creation na produção da série e Dax Production, na trilha sonora. Outras informações, como o elenco de dublagem e a data de estreia ainda não foram reveladas.

Danchigai é uma série no estilo yon-koma (algo como uma compilação de várias tirinhas de quatro quadros cada) criada por Yoneda e publicada pela revista Manga Yonkoma Paretto (ou Manga 4-koma Palette, em inglês) em junho de 2011. A história segue o dia-a-dia de cinco irmãos – quatro meninas e um menino – que dividem um mesmo apartamento (danchi). O mangá ainda está em andamento e possui dois volumes encadernados, com o terceiro previsto para ser publicado no dia 22 de abril, no Japão.


Mangá shoujo Akagami no Shirayuki-Hime tem anime confirmado

$
0
0

ANSHIMEE os fãs de shoujo comemoram!

O anúncio está na edição de abril da revista LaLa e sim, está confirmadíssima a adaptação do mangá de Sorata Akiduki, Akagami no Shirayuki-hime (ou Snow White with the Red Hair, em inglês), para as telinhas. A produção do anime será realizada pelo Studio Bones (Full Metal Alchemist, Soul Eater, Ouran) e contará com Saori Hayami (Sachi, de Sword Art Online) e Ryota Ohsaka (Ryuu Yamada, de Yamada-kun to 7-nin no Majo) nas vozes dos protagonistas, Shirayuki e Zen, respectivamente.

O elenco de produção contará com Masahiro Ando (Zetsuen no Tempest) na direção; Deko Akao (Noragami) no roteiro; Kumiko Takahashi (Sakura Card Captors) no design de personagens; Michiru Oshima (Full Metal Alchemist) na trilha sonora; e Kazuhiro Wakabayashi (Ghost in the Shell: Stand Alone Complex) na direção de som.

A história gira em torno de Shirayuki, uma garota que trabalha como médica e uma cidadã comum de Tanbarun, exceto pela rara coloração de seu cabelo: ele é vermelho. Isso chama a atenção do Príncipe desse reino, que a obrigada a se casar com ele. No entanto, em resposta a esse “pedido” de casamento, Shirayuki corta seu cabelo e foge de Tanbarun. Durante a fuga, ela conhece o príncipe Zen, do reino vizinho.

Akiduki lançou o mangá em 2006, na revista LaLa (que inicialmente chamava-se LaLa DX) e está em andamento, com 12 volumes encadernados – sendo que o último volume foi lançado em outubro do ano passado. A estreia do anime está prevista para a temporada de verão (no Japão).


Anunciado anime do mangá “Jitsu wa Watashi wa”

$
0
0

JWWWUm rapaz que não consegue mentir e uma garota-vampira…

A nona edição de 2015 da revista Shonen Champion anunciou que o mangá de Eiji Masuda ganhará uma adaptação para a TV. Ainda não há data definida, mas o anime será lançado esse ano.

Jitsu wa Watashi wa é um mangá de comédia romântica criado por Masuda e lançado em janeiro de 2013; atualmente conta com 10 volumes encadernados, sendo que este último será lançado em fevereiro. O mangá foi licenciado hoje nos Estados Unidos pela editora Seven Seas.

Na história, Asahi Kuromine é um estudante que simplesmente não consegue mentir, tanto que seu apelido é “Ana no Aita Zaru”, algo como um “saco cheio de buracos”. Num fatídico dia, ao se declarar para Shiragami Youko, descobre que a garota é uma vampira, o que a coloca em risco por poder ser exposta. O rapaz, então, promete fazer de tudo para manter esse segredo e assim, evitar que a garota deixe a escola.


Anunciado anime do mangá de Aoharu x Machinegun

$
0
0

machinegunSurvival Game da GFantasy ganha sua animação.

Mais um anime anunciado para os próximos meses. Dessa vez trata-se de Aoharu x Machinegun (Aoharu x Kikanjuu), série do artista Naoe (pseudônimo, claro) publicada desde 2013 na revista GFantasy, da Square Enix – a mesma de Black Butler. A notícia foi dada com o sexto volume do mangá recém lançado no Japão e já temos a confirmação de que será um anime televisivo. Aoharu x Machinegun é uma série que foi iniciada em uma one-shot do autor chamada Sekishin e posteriormente “expandida”.

O mangá segue a estudante do ensino médio Hotaru Tachibana, uma menina disfarçada de menino. Através de circunstâncias estranhas ela se vê atraída para o mundo dos jogos de sobrevivência por um anfitrião, Masamune Matsuoka. Os dois formam uma equipe com o artista de mangás eróticos (!!!) Tohru Yukimura e destinam-se a ser a ser a melhor equipe dos jogos no Japão.


Mythical Detective Loki Ragnarok chega ao fim no Japão

$
0
0

ragnarokVocê lembra disso no Animax?

Se você é da geração Animax com certeza de Mythical Detective Loki Ragnarok (e se confundia achando que tinha alguma coisa a ver com o jogo). Foi um dos animes da “primeira leva” do canal, logo quando estreou. Eis que o mangá chegará ao fim no Japão – de novo. Como assim de novo? Porque essa é a terceira série de Ragnarok que vai chegando ao fim! A autora Sakura Kinoshita anunciou que em março chega ao fim na revista Mag Garden o mangá Mythical Detective Loki Ragnarok – Shin Sekai no Kamigami (Os Deuses do Novo Mundo). A série, que começou a ser publicada em 2011, terá um total de 6 volumes encadernados e deve encerrar de vez a franquia. Antes disso temos o mangá Mythical Detective Loki Ragnarok (5 volumes, lançado em 2002) e Mythical Detective Loki (7 volumes, lançado em 1999 – porém em outra editora, a Square).

A história de mistério segue o deus Loki Norse depois que ele é exilado para o mundo mortal na forma de uma criança humana. Ele deve coletar auras do mal, a fim de voltar para o mundo dos deuses. Para isso ele contará com uma agência de detetives para alcançar este objetivo e retornar ao seu mundo.

No Brasil, o único contato com a série foi, de fato, o anime exibido no extinto Animax sem muito alarde – o que praticamente descarta uma probabilidade da série em mangá aqui.


Viewing all 480 articles
Browse latest View live